sábado, 25 de dezembro de 2010

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

O ÚLTIMO GOLE

  • POR ZÉ DA SILVA
Tomou o último gole do copo de água que tirou da porta da geladeira moderna e, aí, sentiu. Era como se um incêndio irrompesse na cavidade da boca e as brasas fossem sendo socadas para o estômago, goela abaixo. Veneno. Tentou tomar leite. Mais veneno. Imaginou-se rato. Era preferível o golpe seco da ratoeira a lhe esmagar o pescoço. Sozinho na casa isolada. Sempre quis viver assim, desde que os ventos da democracia fizeram agentes como ele serem esquecidos. Perdeu a conta de quantos tinha matado “a serviço”. Torturou em nome da pátria. Nunca sentiu remorso. Era um proscrito, alguém sem pai, mãe, família. Coração pedra de gelo. Nunca se apaixonou e a natureza para ele era apenas um belo esconderijo. Imaginava que um dia sofreria pelo que fez. Porque sonhava. Tiro na cara, navalha na carótida, um mar de sangue escorrendo como num filme do Zé do Caixão que tinha visto. Nada. Veneno. Alguém fez o serviço como profissional. Na agonia ele tentou imaginar quem. Não conseguiu vislumbrar um só rosto no universo daqueles que fez sofrer sem piedade. Tentou vomitar. Nada. A Glock que poderia amenizar o sofrimento estava longe da cozinha. Mas haviam as facas. Conseguiu pegar uma. Olhou a lâmina, a ponta. Não teve coragem. Sentiu medo. Pela primeira vez na vida. Era a morte tomando conta de tudo. O desconhecido. Pela primeira vez pronunciou o nome de Deus. Em súplica. Inútil. Como sua vida.foto ricardo silva
  • Fonte :http://jornale.com.br/zebeto/2010/11/26/horoscopo-274/

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

EMERSON FITTIPALDI

O "RATO" MAIS AMADO DO BRASIL. Emerson Fittipaldi tem a fala fina e depois dele todos os pilotos de Fórmula 1 do mundo passaram a ter fala fina. Pelo menos a gente ouve assim. Por quê, ninguém sabe. Pensei nisso agora, depois de ver as cenas mais emocionantes desta categoria do automobilismo nos últimos anos. Ele pilotando uma Lótus na avenida Marginal do Rio Pinheiros, em São Paulo, depois voltando a entrar no cockpit da máquina que parou no tempo de nossa memória, em Interlagos. E deu a volta perfeita, o traçado idem. Sempre foi assim. Sempre será. Fittipaldi ganhou dois títulos mundiais na Fórmula 1 porque, foi comprovado, repetia o traçado durante toda a prova colocando os pneus no mesmo ponto-limite. Dizer que abriu o caminho para os outros é repetir o de sempre. Emerson foi acompanhado por uma legião de fãs nas transmissões do pai, o “Barão” Wilson Fittipaldi, na rádio Jovem Pan, quando se mandou para a Inglaterra e se enfiou num carro de Fórmula Ford. Fez tanto sucesso que a Globo, sempre ela, colocou o galã Cláudio Marzo como protagonista de uma novela onde era piloto, etc e tal. A trilha sonora falava em “rumo, estrada afora...”, na voz de Evinha e seus irmãos do Trio Ternura. Ele, Emerson, foi. E tinha de ir. Porque sempre será o grande “Rato”, apelido que ganhou por causa de seu rosto e também porque, moleque franzino, zanzava feito um roedor esperto nos boxes de Interlagos. Queria saber de tudo. Sempre soube de tudo. E nunca bateu no peito se vangloriando. Sim, depois houve Senna e Piquet, tricampeões. Senna, um gênio do volante. Piquet, um brasileiro que enobrece a raça, pois nunca se curvou, nunca disse amém, e por isso mesmo foi escanteado pela imprensa. Ele deu de ombros, como sempre. O nosso Rato mais famoso quase faliu na aventura de ter uma equipe brasileira de Fórmula 1, a Copersucar. Mas os feitos na Fórmula Indy, vitórias em Indianápolis, enfim, a seqüência de corridas milimetricamente perfeitas apenas o elevaram à condição de mito das pistas. Um dia seu ultraleve caiu. Ele quase morreu. O susto foi o suficiente para fazê-lo continuar a voar só na terra, onde é mestre. Quando saiu neste domingo de dentro do carro preto com letras douradas, Emerson se mostrou com as mesmas costeletas e os mesmos óculos escuros lá do tempo em que se trocavam milhares de marchas por corrida. E a simpatia, natural, era igual. E a voz... Bem, é a voz que sai da boca de todos os pilotos porque nós sabemos que eles precisam ter algo do Rato. Não fosse isso, não seriam pilotos.ESCRITO POR ROBERTO JOSÉ DA SILVA

domingo, 7 de novembro de 2010

PAGU, Patrícia Rehder Galvão

Patrícia Rehder Galvão, conhecida pelo pseudônimo de Pagu, (São João da Boa Vista, 9 de junho de 1910Santos, 12 de dezembro de 1962) foi uma escritora e jornalista brasileira. Militante comunista, teve grande destaque no movimento modernista iniciado em 1922. Foi a primeira mulher presa no Brasil por motivações políticas.
Bem antes de virar Pagu, apelido que lhe foi dado pelo poeta Raul Bopp, Zazá, como era conhecida em família, já era uma mulher avançada para os padrões da época, pois cometia algumas “extravagâncias” como fumar na rua, usar blusas transparentes, manter os cabelos bem cortados e eriçados e dizer palavrões. Nada compatível com sua origem familiar. Ao contrário do que se propala, Pagu não participou da Semana de Arte Moderna. Tinha apenas 12 anos, em 1922, quando a Semana se realizou. Em 1925, com quinze anos, passa a colaborar no Brás Jornal, assinando Patsy.

O apelido Pagu surgiu de um erro do poeta modernista Raul Bopp, autor de Cobra Norato. Bopp inventou este apelido, ao dedicar-lhe um poema, porque imaginou que seu nome fosse Patrícia Goulart e por isso fez uma brincadeira com as primeiras sílabas do nome.

Com 18 anos, mal completara o Curso na Escola Normal da Capital (São Paulo, 1928) e já está integrada ao movimento antropofágico, de cunho modernista, sob a influência de Oswald de Andrade e Tarsila do Amaral. É logo considerada a musa do movimento.

Em 1930, um escândalo para a sociedade conservadora de então: Oswald separa-se de Tarsila e casa-se com Pagu. No mesmo ano, nasce Rudá de Andrade, segundo filho de Oswald e primeiro de Pagu. Os dois se tornam militantes do Partido Comunista.

Ao participar da organização de uma greve de estivadores em Santos Pagu é presa pela polícia política de Getúlio Vargas. Era a primeira de uma série de 23 prisões, ao longo da vida. Logo depois de ser solta (1933) partiu para uma viagem pelo mundo, deixando no Brasil o marido Oswald e seu filho. No mesmo ano, publica o romance Parque Industrial, sob o pseudônimo de Mara Lobo.

Em 1935 é presa em Paris como comunista estrangeira, com identidade falsa, e é repatriada para o Brasil;. Separa-se definitivamente de Oswald, retoma a atividade jornalística, mas é novamente presa e torturada pelas forças da Ditadura, ficando na cadeia por cinco anos.

Ao sair da prisão, em 1940, rompe com o Partido Comunista, passando a defender um socialismo de linha trotskista. Integra a redação de A Vanguarda Socialista junto com seu marido Geraldo Ferraz, o crítico de arte Mário Pedrosa, Hilcar Leite e Edmundo Moniz.

Do casamento com Geraldo Ferraz, nasce seu segundo filho, Geraldo Galvão Ferraz, em 18 de junho de 1941. Em viagem à China, Pagu obteve as primeiras sementes de soja que foram introduzidas no Brasil.

Em 1952 frequenta a Escola de Arte Dramática de São Paulo, levando seus espetáculos a Santos. Ligada ao teatro de vanguarda apresenta a sua tradução de A Cantora Careca de Ionesco. Traduziu e dirigiu Fando e Liz de Arrabal, numa montagem amadora onde estreava um jovem artista Plínio Marcos.

É conhecida como grande animadora cultural em Santos, onde passa a residir. Dedica-se em especial ao teatro, particularmente no incentivo a grupos amadores. Em 1945 lança novo romance, A Famosa Revista, escrito em parceria com Geraldo Ferraz. Tenta, sem sucesso, uma vaga de deputada estadual nas eleições de 1950.

Ainda trabalhava como crítica de arte, quando foi acometida de um câncer. Viaja a Paris para se submeter a uma cirurgia, sem resultados positivos. Decepcionada, Patrícia tenta suicídio, o que não se consuma. Sobre o episódio, ela escreveu no panfleto "Verdade e Liberdade": "Uma bala ficou para trás, entre gazes e lembranças estraçalhadas". Volta ao Brasil e morre em 12 de dezembro de 1962, em decorrência da doença.

Em 2004 a catadora de papel Selma Morgana Sarti, em Santos, encontrou no lixo uma grande quantidade de fotos e documentos da escritora e do jornalista Geraldo Ferraz, seu último companheiro. Estes fazem parte hoje do arquivo da UNICAMP.

Em 2005, a cidade de São Paulo comemorou os 95 anos de nascimento de Pagu com uma vasta programação, que incluiu lançamento de livros, exposição de fotos, desenhos e textos da homenageada, apresentação de um espetáculo teatral sobre sua vida e inauguração de uma página na Internet. No dia exato de seu nascimento, convidados compareceram com trajes de época a uma festa Pagu, realizada no Museu da Imagem e do Som.

Fonte: Wikipédia

terça-feira, 2 de novembro de 2010

GROUCHO MARX

  • Nome: Julius Henry Marx
  • Nascimento: 02/10/1880, New York, USA
  • Morte: 19/08/1977, Los Angeles, USA
Groucho Marx nasceu como Julius Henry Marx, no dia 2 de outubro de 1890, numa família de imigrantes judeus alemães e ficou muito famoso principalmente pelas suas criativas frases e considerado como o mestre do humor norte-americano. Começou sua carreira aos 15 anos de idade cantando em pequenas peças de teatro.
Depois se juntou aos seus irmãos em espetáculo de vaudeville, formando um quarteto musical muito engraçado que ficou mundialmente conhecido como os Irmãos Marx. O sucesso do grupo praticamente teve início quando eles assinaram um contrato com a Paramount em 1929 e fizeram uma série comédia considerada como verdadeiros clássicos do cinema de humor como “Animal Crackers”, “The Cocoanuts" e "Monkey Business", entre outros.

Apesar de ser um grupo, Groucho se destacou principalmente pela sua caracterização que ele trazia desde os tempos do vaudeville e também lembrava os grandes astros dos filmes mudos. Seus detalhes principais incluíam os óculos, o charuto e uma espessa sobrancelha pintada, além de um enorme bigode. Groucho também ficou famoso pelas suas célebres frases criativas como “Eu nunca faria parte de um clube que me aceitasse como sócio”, por exemplo.
Fez cerca de 18 filmes, dos quais 14 juntamente com seus irmãos. Groucho morreu de uma pneumonia, aos 86 anos de idade, no dia 19 de agosto de 1977, em Los Angeles. Ele foi enterrado no Eden Memorial Park e onde, segundo muitos admiradores, caberia bem um epitáfio em sua tumba dizendo: “Perdoem-me se eu não levanto para saudá-los”, uma frase que certamente seria muito típica do seu inteligente humor.
Groucho e Marilyn nos bastidores de "Love Happy", último filme dele com os Irmãos Marx.
FRASES :
  • "Anos atrás, eu tentava suplantar todo mundo, mas deixei de fazer isso, pois percebi que estava destruindo o diálogo. Quando você fica sempre tentando ser o maioral, não está realmente ouvindo nada. isso acaba com a comunicação."
  • "Acho a televisão muito educativa. Toda as vezes que alguém liga o aparelho, vou para outra sala e leio um livro."
  • "O matrimônio é a principal causa do divórcio."
  • "O matrimônio é uma grande instituição. Naturalmente, se você gostar de viver em uma instituição."
  • "Só há um forma de saber se um homem é honesto... pergunte-o. Se ele disser 'sim', então você sabe que ele é corrupto."
  • "Eu não freqüento clubes que me aceitem como sócio."
  • "Há muitas coisas na vida mais importantes que o dinheiro, mas custam tanto..."
  • "Eu corri atrás de uma garota por dois anos apenas para descobrir que os seus gostos eram exatamente como os meus: Nós dois éramos loucos por garotas."
  • "Eu não posso dizer que não discordo com você."
  • "Eu pretendo viver para sempre, ou morrer tentando."
  • "Eu bebo para fazer as outras pessoas interessantes."
  • "Eu fui casado por um juiz. Eu deveria ter pedido por um júri".
  • "Eu não sou vegetariano, mas como animais que são".
  • "Eu quero ser cremado. Um décimo das minhas cinzas devem ser dadas ao meu agente, assim como está escrito em nosso contrato".
  • "Case-se comigo e eu nunca mais irei olhar para outro cavalo!"
  • "Inteligência Militar é uma contradição em termos."
  • "Estes são os meus princípios. Se você não gosta deles, eu tenho outros."
  • "Eu nunca esqueço um rosto, mas, no seu caso, vou abrir uma exceção"
  • "Do momento em que peguei seu livro até o que larguei, eu não consegui parar de rir. Um dia, eu pretendo lê-lo"
  • "A nossas esposas e namoradas: que nunca se encontrem."
  • "Inclua-me fora disso."
  • "Por que eu deveria me importar com a posteridade? Ela nunca fez nada por mim."
  • "Por trás de cada homem de sucesso há uma mulher, atrás dela está a esposa dele"
  • "Eu me lembro da primeira vez que fiz sexo. Guardei até o recibo"

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

sábado, 18 de setembro de 2010

SUBCONSCIOUS CRUELTY (1999)

Direção, Roteiro e Edição: Karim Hussain Canadá, 1999.

No episódio CIGARETTE BURNS, dirigido por John Carpenter para a primeira temporada da série MASTERS OF HORROR, a trama central girava em torno da busca de um filme raro e amaldiçoado, que provocou uma tragédia em sua única exibição no Festival de Cinema Fantástico de Sitges. Carpenter ao contar essa genial fábula macabra sobre cinefilia e obsessão, despertou nos corações e mentes dos espectadores mais fanáticos, o que é o meu caso, um desejo de recordar filmes reais que realmente tem esse poder de mergulhar fundo no inconsciente humano, a ponte de fazer com que as mais absurdas reações venham para a superfície do mundo real e palpável. Existem filmes com essa força vital, assustadora, que deveriam ficar restritos aos poucos iniciados com sangue frio suficiente para ver de uma só vez o desfile de suas imagens de intensa brutalidade e de irreversíveis efeitos colaterais na alma. Um desses raros filmes, que emergiu das profundezas mais obscuras do inconsciente humano, é SUBCONSCIOUS CRUELTY, escrito e dirigido pelo canadense KARIM HUSSAIN.Muitos já devem ter ouvido falar do termo “Imagens do Inconsciente” ou até de um “Cinema do Inconsciente”. Para alguns psicanalistas, a observação de desenhos ou trabalhos artísticos de pacientes de manicômios, com as mais diversas doenças mentais, expressam um mundo que é somente deles, que apenas eles percebem, e que são registrados através dessas obras de arte, como os trabalhos sublimes do “Mestre do Labirinto” Arthur Bispo do Rosário. Agora imaginem um filme onde tudo o que é mostrado não possui nenhuma conexão com o seguro mundo palpável do que denominamos como normalidade. Assim pode ser definido SUBCONSCIOUS CRUELTY. Uma breve introdução em off fala dessa questão do poder de alguns filmes em nos transportar para lugares estranhos e assustadores. Vemos na abertura uma surrealista seqüência onde em um quase ritual pagão um corte faz emergir de um corpo um olho, de um local inusitado desse corpo. É o início de uma jornada por um mundo de sombras, gritos, sangue e insanidade, tanto no discurso como na formatação estética do filme. Num primeiro momento vemos o cotidiano doentio, obsessivo de um casal de irmãos, onde tudo é narrado do ponto de vista do homem, notoriamente um psicótico. Sua visão do mundo, de seu corpo, de sua relação com a irmã que ultrapassa todas as possíveis projeções psicóticas, é ilustrada com cenas que os mostram como seres quase híbridos, em uma espécie de casulo, ou nas perturbadoras cenas de hemorragias sofridas pela figura feminina representada pela irmã, que não tem voz nesse segmento do filme, pois toda fala é em off, feita pela figura do irmão.A cada sequência cresce a espiral de loucura do homem e fica no ar uma atmosfera opressiva de angústia com sua voz e os absurdos que ele emite, mesclados as cenas sangrentas que criam um quadro quase monocromático onde o vermelho e o preto se destacam. Nessa longa descida ao abismo, somos jogados dentro do caldeirão de uma mente perturbada até o clímax de seus devaneios. Uma pausa surge em uma seqüência encenada em uma floresta. Vemos homens e mulheres despidos em contato com a natureza de uma maneira íntima, numa espécie de êxtase dionisíaco onde essa natureza parece um ser vivo a ser fecundado e de onde excorrem fios de sangue. Nesse “Anti-Éden” encenado para marcar o meio do filme, podemos respirar um pouco e nos prepararmos para o derradeiro mergulho no abismo, com o terceiro segmento de SUBCONSCIOUS CRUELTY.Nessa terça parte, sem diálogos e nem narrativas em off, mergulhamos no cotidiano de um homem contemporâneo e seus traumas e recalques com relação a sexualidade, representados principalmente pela masturbação e seus delírios punitivos diante do confronto com as imagens pornográficas de um filme e o horror da culpa Católica representada pelas imagens sacras que vão culminar numa carnavalização da figura do Cristo, que é adorado e posteriormente devorado por um grupo de “ninfas-bacantes” em uma seqüência inacreditável onde o Gore extremo se mescla a imagem de uma mulher recebendo a hóstia consagrada que na simbologia católica representa justamente o corpo do cristo, sua carne. Muitos escândalos, protestos violentos e uma radical divisão da crítica marcaram a passagem desse filme em Festivais de Cinema. Censurado e banido em muitos países, SUBCONSCIOUS CRUELTY virou um filme cultuado por um pequeno número de cinéfilos e totalmente desprezado pela careta e desinformada “Crítica Especializada” do Brasil. Karim Hussain lançou outras obras após esse filme e tem o reconhecimento de críticos mais seletos e recentemente colaborou como roteirista com o Cineasta espanhol NACHO CERDA, em sua estréia no longa-metragem com o filme THE ABANDONED, obviamente inédito no Brasil.Para os Cinéfilos com coragem para se “jogar” no abismo proposto por Hussain em SUBCONSCIOUS CRUELTY, a redenção virá após emergirem do transe de imagens absurdamente extremas e de uma beleza primitiva, ancestral, como os delírios de um Xamã...

 fonte: http://revistazingu.blogspot.com/2007/01/cinemaextremo.html

JIMI HENDRIX , 40 ANOS

James Marshall "Jimi" Hendrix (nascido Johnny Allen Hendrix; Seattle, 27 de novembro de 1942 Londres, 18 de setembro de 1970) foi um guitarrista, cantor e compositor norte-americano. Frequentemente é citado por críticos e outros músicos como o maior guitarrista da história do rock, e um dos mais importantes e influentes músicos de sua era, em diferentes diversos gêneros musicais.Depois de obter sucesso inicial na Europa, conquistou fama nos Estados Unidos depois de sua performance em 1967 no Festival Pop de Monterey. Hendrix foi a principal atração, dois anos mais tarde, do icônico Festival de Woodstock e do Festival da Ilha de Wight, em 1970. Hendrix dava preferência a amplificadores distorcidos e crus, dando ênfase ao ganho e aos agudos, e ajudou a desenvolver a técnica, até então indesejada, da microfonia. Hendrix foi um dos músicos que popularizou o pedal wah-wah no rock popular, que ele utilizava frequentemente para dar um timbre exagerado a seus solos, particularmente com o uso de bends e legato baseados na escala pentatônica. Foi influenciado por artistas de blues como B.B. King, Muddy Waters, Howlin' Wolf, Albert King e Elmore James, guitarristas de rhythm and blues e soul como Curtis Mayfield, Steve Cropper, assim como de alguns artistas do jazz moderno. Em 1966, Hendrix, que tocou e gravou com a banda de Little Richard de 1964 a 1965, foi citado como tendo dito: "Quero fazer com minha guitarra o que Little Richard faz com sua voz."

O guitarrista mexicano Carlos Santana sugeriu que a música de Hendrix poderia ter sido influenciada por sua herança parcialmente indígena. Como produtor musical, Hendrix também inovou ao usar o estúdio de gravação como uma extensão de suas ideias musicais. Foi um dos primeiros a experimentar com a estereofonia e phasing em gravações de rock.Hendrix conquistou diversos dos mais prestigiosos prêmios concedidos a artistas de rock durante sua vida, e recebeu diversos outros postumamente, incluindo sua confirmação no Hall da Fama do Rock and Roll americano, em 1992, e no Hall da Fama da Música do Reino Unido, em 2005. Uma blue plaque (placa azul) foi erguida, com seu nome, diante de sua antiga residência, na Brook Street, de Londres, em setembro de 1997. Uma estrela na Calçada da Fama de Hollywood (Hollywood Boulevard, 6627) foi dedicada a ele em 1994. Em 2006 seu álbum de estreia nos Estados Unidos, Are You Experienced, foi inserido no Registro Nacional de Gravações, e a revista Rolling Stone o classificou como o melhor guitarrista na sua lista de 100 maiores guitarristas de todos os tempos, em 2003. Hendrix também foi a primeira pessoa a fazer parte do Hall da Fama da Música Nativo-Americana.

fonte: Wikipédia