domingo, 20 de fevereiro de 2011

OSMAN GADOSO

  Por Zé da Silva

Por um momento a gargalhada é generalizada. Vem lá do fundo do quintal onde boa parte da família está reunida. Ali perto, uma grelha faz o cheiro da picanha, da linguiça com e sem trema, da asinha de frango, subir, se espalhar e invadir corpos e mentes. Mas é a gargalhada geral que o pega num momento único, porque prestou atenção e pensou um pouco sobre aquilo. Reunião da qual ele não participava há anos. Uma nova vida cresce na barriga da mais nova integrante do grupo, primeiro filho de um parente dele, aquele que colocou nome porque apaixonado na época por Charles Anjo 45. Desavenças, desconfianças, pequenas escaramuças, fofocas, tudo de normal numa família enorme, formada de várias origens, não existe naquela hora. Ele, que está num cômodo da casa tentando se concentrar num pequeno texto de revista, recebe a carga e também sorri, sem saber qual foi a piada ou gracejo que conseguiu o momento mágico de deixar todos, naquel segundo, como crianças que reverenciam a que vai nascer em outubro.
  • fonte: http://jornale.com.br/zebeto/2009/03/29/horoscopo-140/

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

MARIA SCHNEIDER, ADEUS

Maria Schneider (27 de março de 1952, Paris - 3 de fevereiro de 2011, Paris) foi uma atriz francesa. Morreu nesta quinta-feira (3) a atriz francesa Maria Schneider. Ela ficou famosa depois de contracenar com Marlon Brando em “Último tango em Paris” (1972), filme de Bernardo Bertolucci que causou escândalo na época de seu lançamento. Ela tinha 58 anos. Segundo o site da revista "People", ela lutava contra um câncer.Maria começou a carreira no cinema por volta de 1969. Seu primeiro papel importante foi em "Madly" (1970), de Roger Kahane.Em 1972, aos 19 anos, foi selecionada por Bertolucci para estrelar "Último tango em Paris", no qual interpreta uma jovem parisiense que se envolve com um empresário norte-americano de meia idade (Brando). Ele deixa claro que o relacionamento será baseado apenas em sexo. Maria disse que sua experiência com o filme e o tratamento que recebeu, como símbolo sexual, em vez de atriz séria, levaram-na a decidir nunca mais fazer filmes com cenas de nudismo. Ela estrelou depois outro filme italiano, "O passageiro - profissão: repórter", dirigido por Michelangelo Antonioni, no qual contracenou com Jack Nicholson. Schneider concordou em aparecer nua em uma longa cena, mas continuou receosa em relação aos papéis.Nos anos 1970, sua vida foi marcada por escândalos, dependência de drogas e uma tentativa de suicídio. Sua carreira se caracterizou depois principalmente por filmes pouco expressivos, de baixo orçamento. Mais recentemente ela atuou em “Os atores” (2000), de Bertrand Blier, e "Cliente” (2008), de Josiane Balasko.
  • Fonte: G1

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

GENE KELLY

  • 23/8/1912, Pittsburgh, EUA.
  • 2/2/1996, Los Angeles, EUA. Quando pensamos em Gene Kelly, logo lembramos do fantástico ator e dançarino do filme "Cantando na Chuva". Mas - como observou um crítico - Gene Kelly foi também o homem que coreografou os passos de "Cantando na Chuva" e também o diretor que inventou e escolheu as melhores tomadas para o filme.
  • Gene Kelly aprendeu a dançar ainda pequeno, estimulado pela mãe que o matriculou num curso de dança junto com seus quatro irmãos. Durante a crise econômica dos anos 1920, Kelly exerceu diversas atividades, entre as quais bailarino de teatro de variedades. Só 18 anos mais tarde, começou uma carreira na Broadway, em Nova York, ganhando projeção com o papel principal no musical "Pal Joey", em 1940.
  • Em 1952 foi lançado "Cantando na Chuva", em que Gene Kelly contracenou com Donald O'Connor e Debbie Reynolds. As seqüências antológicas do filme, marcadas pelo estilo vital e atlético de Kelly, ficaram gravadas na história do cinema.
  • Depois do sucesso de "Cantando na Chuva", Gene Kelly passou dezoito meses na Europa, onde concebeu o filme "Convite à Dança", que dirigiu e coreografou. Em 1960 foi agraciado com a Legião de Honra do Governo Francês. De volta aos Estados Unidos, Gene Kelly realizou uma sucessão de filmes bem sucedidos. Atuou como diretor e estendeu sua participação em programas de televisão.
  • Nos anos 1980, entretanto, a carreira cinematográfica de Gene Kelly entrou em declínio. De qualquer modo, cinco anos mais tarde, ele recebeu um prêmio por toda sua obra da Academia Americana do Filme e, em 1994, apareceu em "Isto é Hollywood - parte 3", rememorando os anos de ouro do cinema americano.
  • Gene Kelly casou-se três vezes. Sua primeira esposa foi Betsy Blair, com quem teve um filho, Kerry. Casou-se pela segunda vez, com Jeanne Coyne, mãe de seus filhos Bridget e Tim. Sua última esposa foi Patrícia Ward, que o acompanhou até a morte. Kelly morreu de derrame, aos 83 anos.
Fontes:
  • http://educacao.uol.com.br/biografias/ult1789u453.jhtm
  • http://www.doctormacro.com/index.html

BORIS KARLOFF

  • Ao interpretar, em 1931, a lendária criatura de Frankenstein, Boris Karloff consagrou-se como um imortal mito do cinema de horror. Esse ícone do horror marcou seu nome na história por suas marcantes interpretações nas décadas de 1920, 30 e 40.
  • Apesar de um pouco menos de um terço de seus 156 filmes (entre mudos e sonoros) serem de horror, Boris Karloff é considerado um personagem eterno do gênero.
  • Nasceu em 23 de novembro de 1887, no subúrbio londrino de Camberwell. Vindo de uma família de classe média, seu nome de batismo foi William Henry Pratt. Sua família era composta ainda por mais sete irmãos, uma irmã e seus pais morreram ainda na sua infância.
  • Em maio de 1909 ele foi para o Canadá tentar a carreira de ator. Nessa época criou seu nome artístico e tão conhecido pelo público. Segundo ele, o nome Karloff veio dos ancestrais russos pelo lado de sua mãe e Boris foi escolhido ao acaso.
  • Trabalhou em teatro e rádio até que finalmente em 1919 fez seu primeiro filme, então com 32 anos de idade, "His Majesty, the American" (United Artists), um filme mudo dirigido por Joseph Henabery, onde Karloff aparece apenas como um figurante em uma história de aventura.
  • A partir daí ele apareceu em outros 48 filmes mudos e 15 sonoros, até consagrar-se em 1931 atuando como o monstro do cientista louco Frankenstein, uma criatura formada a partir de restos de cadáveres humanos, no clássico dirigido por James Whale, "Frankenstein". Esse filme, que inicialmente seria dirigido por Robert Florey e estrelado por Bela Lugosi (que acabava de atuar em "Drácula"), foi mudado na última hora e chamaram Karloff para o papel do monstro e Florey e Lugosi acabaram fazendo "The Murders in the Rue Morgue", baseado em Edgar Allan Poe.Contando com a ajuda importante do maquiador da Universal, Jack Pierce, a criatura de Frankenstein tornou-se assustadora e fascinou o público. O filme foi um grande sucesso de bilheteria e arrecadou cerca de 12 milhões de dólares, superando em muito a modesta produção de 250 mil dólares.
  • Nos anos seguintes Karloff foi muito requisitado, principalmente pela Universal, e estrelou diversos outros clássicos como "The Old Dark House" (1932), onde interpretou um mordomo mudo e assassino de um casarão gótico, "A Múmia" (1933), personificando uma múmia egípcia de 3700 anos que revive na Inglaterra, e no mesmo ano atuou em "The Ghoul", primeiro trabalho com produção inglesa, interpretando um professor que morre e retorna à vida como um zumbi. Foi só em 1935 que Karloff voltou ao papel do monstro em "A Noiva de Frankenstein", outro sucesso superando até o original de 1931, fechando a trilogia em 1939 com "O Filho de Frankenstein", e nunca mais atuando como a famosa criatura que o imortalizou.Entre o fim da década de 30 e início dos anos 40, realizou vários filmes pela Columbia interpretando cientistas loucos em meio as suas macabras experiências, como podemos ver em películas como "The Invisible Ray" (O Raio Invisível, 1936), onde Karloff descobre um raio poderoso que o transformou num assassino, "The Man They Could Not Hang" (1939), sobre um coração mecânico, "The Man With Nine Lives" (1940), com o tema da cura do câncer por congelamento, "Before I Hang" (1940), tratando do rejuvenescimento, "The Devil Commands" (1940), sobre pesquisas das ondas cerebrais de pessoas mortas, e em "The Boogie Man Will Get You" (1942), onde o ator cria uma máquina de transformar super-homens.
  • Em "House of Frankenstein" (1944), ele interpretou um cientista louco (de novo!) que foge da prisão e ressuscita Drácula (John Carradine), Lobisomem (Lon Chaney Jr.) e a criatura de Frankenstein (Glenn Strange), mostrando um argumento no mínimo curioso.
  • Ainda na década de 40, Karloff fez uma série de filmes pela RKO em parceria com o produtor Val Lewton. O resultado foi uma série de pequenas obras-primas do horror como "O Túmulo Vazio" (The Bodysnatcher, 1945) com Bela Lugosi e sendo o último trabalho deles juntos, "Isle of the Dead" (1945) e "Bedlam" (1946).
  • Os anos 50 foram fracos para o ator com nenhum filme marcante. Ele fez alguns trabalhos de humor negro com a dupla de comediantes Abbott e Costello, e em 1958 interpretou o cientista em "O Castelo de Frankenstein" (Frankenstein 1970) com Mike Lane dessa vez no papel da criatura.
  • Agora é a vez de Roger Corman e sua produtora "American International", que a exemplo de Val Lewton nos anos 40, fez parceria com Karloff na década de 60 e rodaram juntos vários filmes ao lado de grandes atores como Basil Rathbone, Vincent Price, Peter Lorre e Jack Nicholson. Dessa parceria saíram grandes jóias do humor negro como as produções de 1963 "O Corvo" (The Raven), "Farsa Trágica (The Comedy of Terrors) ou ainda "Sombras do Terror" (The Terror), onde neste interpretou um velho barão recluso em sua mansão macabra.
  • Em 1964 apresentou "Black Sabbath", dirigido pelo cineasta italiano especialista em horror Mario Bava e dividido em 3 episódios onde Karloff também interpretou um deles como um vampiro, e em 1965 fez "Morte Para Um Monstro" (Die, Monster, Die!) baseado em história de H. P. Lovecraft. Já em 1968 estrelou "Na Mira da Morte" (Targets), fazendo um ator de filmes de horror (seu alter-ego), dirigido por Peter Bogdanovich e um de seus últimos filmes.A partir daí, já bastante idoso, o estado de saúde de Karloff declina fortemente, com graves problemas respiratórios que o levaram à morte em 2 de fevereiro de 1969, na Inglaterra, aos 81 anos de idade. Mesmo após a sua morte, vários filmes foram lançados em 1970-71 e que ele havia rodado em 1967-68. "A Maldição do Artar Escarlate" (The Crimson Cult, 1970) com Christopher Lee e história baseada em H. P. Lovecraft, e "Cauldron of Blood" (1971) foram filmados com Karloff preso a uma cadeira de rodas, devido ao precário estado de saúde.
  • E em 1971 foram lançados quatro filmes com produção mexicana, onde Karloff filmou sua participação nos Estados Unidos com as cenas sendo montadas posteriormente no México. Dessa série de filmes, que tornaram-se grande raridade e cultuados, destaca-se "Serenata Macabra" (House of Evil) onde interpretou um velho milionário que convoca seus parentes para a divulgação de seu testamento. O último trabalho da carreira de Karloff foi na série de TV "The Name of the Game" com o episódio "The White Birch" em 29 de novembro de 1968.
  • No total foram 156 filmes de vários gêneros ao longo de 50 anos de carreira, além de aproximadamente 90 aparições em 75 programas de televisão diferentes, entre shows e séries. Toda essa vasta filmografia e suas interpretações marcantes que fizeram a história do cinema fantástico ao longo desse século, manterão sempre viva sua imagem de eterno imortal do horror.
  • FILMOGRAFIA
  • Frankenstein (Frankenstein, 1931)
  • The Old Dark House (1932)
  • A Múmia (The Mummy, 1932)
  • The Ghoul (1933)
  • O Gato Preto (The Black Cat , 1934)
  • A Noiva de Frankenstein (The Bride of Frankenstein, 1935)
  • The Black Room (1935)
  • The Raven, 1935)
  • O Raio Invisível (The Invisible Ray, 1936)
  • The Walking Dead (1936)
  • The Man Who Lived Again (1936)
  • O Filho de Frankenstein Son of Frankenstein, 1939)
  • The Man They Could Not Hang (1939)
  • Before I Hang (1940)
  • The Man With Nine Lives (1940)
  • The Devil Commands (1940)
  • The Boogie Man Will Get You (1942)
  • House of Frankenstein (1944)
  • O Túmulo Vazio (The Bodysnatcher, 1945)
  • Isle of the Dead (1945)
  • Bedlam (1946)
  • Monster of the Island (1953)
  • O Castelo de Frankenstein (Frankenstein 1970, 1958)
  • O Corvo (The Raven, 1963)
  • Sombras do Terror (The Terror, 1963)
  • Farsa Trágica (The Comedy of Terrors, 1963)
  • Black Sabbath (1964)
  • Morte Para Um Monstro (Die, Monster, Die!, 1965)
  • Na Mira da Morte (Targets, 1968)
  • A Maldição do Altar Escarlate (The Crimson Cult, 1970)
  • The Snake People (1971)
  • Invasão Sinistra (The Incredible Invasion, 1971)
  • A Câmara do Terror (The Fear Chamber, 1971)
  • Serenata Macabra (House of Evil, 1971)

Fontes:

http://www.bocadoinferno.com/romepeige/filmes/boris.htm

http://www.doctormacro.com/index.html

CHICO SCIENCE

Francisco de Assis França, mais conhecido pela alcunha de Chico Science (Olinda, 13 de março de 1966Recife, 2 de fevereiro de 1997) foi um cantor e compositor olindense, um dos principais colaboradores do movimento manguebeat em meados da década de 1990. Líder da banda Chico Science & Nação Zumbi, deixou dois discos gravados: Da Lama ao Caos e Afrociberdelia, tendo sua carreira precocemente encerrada por um acidente de carro na rodovia entre as cidades de Olinda e Recife. Seus dois álbuns foram incluídos na lista dos 100 melhores discos da música brasileira da revista Rolling Stone, elaborada a partir de uma votação com 60 jornalistas, produtores e estudiosos de música brasileira.

SID VICIOUS

Sid Vicious (nome artístico de John Simon Ritchie-Beverly, Londres, 10 de Maio de 1957 Nova Iorque, 2 de Fevereiro de 1979) foi um músico inglês, conhecido por tratar-se de um ícone da cultura punk, baixista da banda Sex Pistols.

Sid Vicious, antes de entrar para a banda Sex Pistols, era baterista do Siouxsie & The Banshees. Também foi vocalista da banda The Flowers Of Romance.

DANKO JONES

O Danko Jones é uma banda de rock Canadense. A banda consiste no vocalista e guitarrista Danko Jones, no baixista John Calabrese e no baterista Dan Cornelius. Para distinguir a banda do vocalista, John (que não é seu nome real) é reconhecido pelo apelido de "The Mango Kid". A banda recebeu a atenção na cena indie canadense, com o lançamento do EP My Love is Bold, lançado em 1999. O álbum contava com uma mistura de punk rock e soul, com temáticas totalmente sexuais e escancaradas. Em seus mais recentes álbuns, a banda se aproxima mais do hard rock (mais próximo do stoner rock). A banda tem estatus de cult, tendo diversos seguidores pela Europa, principalmente na Suécia. Atualmente, o músico apresenta um programa musical em uma rádio canadense.

FLORES

Fotos ricardo silva