terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

FELIZ 2012

Eu não sei dar nada de mim, além de palavras e gestos mudos.
Cheios de cores, eles se soltam ao sabor do vento que se recolhe em seu coração.
Como um sopro de vontade vazia de desejo, faço uma festa em sua casa para comemorar nossa amizade, tão passageira como uma borboleta em jardim florido.
Lembro de quem sou e que não sou nada sem você.
O que seria da minha condição se a sua fosse única?
O seu sorriso é o que me faz feliz, a sua lágrima é o que me faz chorar, seus pés é que me fazem caminhar.
(Ser feliz é a dor dos que viram o sol se por em seu peito cheio de montanhas e muralhas.
Ser triste é a alegria dos que souberam uma vez da morte dos desejos que escorreram de suas mãos vazias, que nunca souberam do peso de seus punhos fechados.)

  E o que é a verdade sem a beleza finita das coisas perdidas?
Para que existir se o amor sucumbiu aos mistérios da vida?
Trazer os ardores do amor, tirar vida dos rumores, viajar por momentos infinitos parecem ser a medida que traz justiça e alento à alma.
Ticiana Vasconcelos Silva

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