domingo, 30 de agosto de 2009

CAMERON DIAS

Cameron Michelle Diaz (San Diego, 30 de agosto de 1972)
Loira natural, olhos azuis, 1,75 m de altura, Cami, como os íntimos a chamam, tem simpatia para dar e vender. É provavelmente a estrela que surgiu com mais força nos anos 90. E, caso raro, estourou logo com o primeiro filme, O Máskara . Filha de um cubano naturalizado americano e de uma anglo-alemã, Cameron nasceu em San Diego, Califórnia. Hoje, mora em Los Angeles. Tem uma irmã dois anos mais velha, Chimene. Mas engana-se quem acha que a bela era cobiçada desde sempre. Cameron Diaz foi uma garota rebelde e gostava de brigar com os meninos no pátio do colégio. Ninguém a considerava linda e costumavam chamá-la de esqueleto. Os pais adoravam rock e ela cresceu num ambiente musical. O pai assistia a desenhos animados e jogos de basquete ao som de Led Zeppelin. A influência foi tanta que a adolescente passou a colecionar discos e fotos autografadas de bandas como Van Halen e Metallica. Descoberta por um fotógrafo numa festa, ela se mandou de casa aos 16 anos para batalhar pela carreira de modelo. Viveu durante os cinco anos seguintes em países como Japão, Austrália, México, Marrocos e França. Aos 21, decidida a não ser mais modelo, voltou para a Califórnia e foi batalhar por um papel num filme em que precisavam de uma bela moça. Fez 12 testes até convencer o diretor Charles Russel que era perfeita para fazer a namorada de Jim Carrey em O Máskara . Êxito inesperado, a comédia Quem Vai Ficar Com Mary? tornou Cameron Diaz uma estrela. Ela faz a personagem do título, uma garota desejada por quatro homens (e, se bobear, pelo resto da cidade também). A musa é praticamente a alma do filme. Em março de 2002, Cameron foi eleita a Estrela Mais Sexy de Hollywood, segundo uma pesquisa feita pela revista Movieline . Seu trabalho em Vanilla Sky - filme em cartaz na época - influenciou bastante a escolha dos participantes na pesquisa. Para ser a número 1, a moça desbancou as voluptuosas Angelina Jolie e Jennifer Lopez.

quinta-feira, 27 de agosto de 2009

STEVIE RAY VAUGHAN

Stephen "Stevie" Ray Vaughan nasceu em Dallas, no Texas (3 de Outubro de 1954 - 27 Agosto de 1990) e foi um guitarrista de blues americano, conhecido como um dos mais influentes músicos da história. Ele é freqüentemente referido por suas iniciais, SRV. No início de sua carreira Vaughan fez apresentações na banda de seu irmão Jimmie Vaughan, a princípio assumindo o contra-baixo, apenas para ter a oportunidade de tocar em uma banda. Com a experiência adquirida após tocar em uma série de bandas, Vaughan formou o conjunto de blues e rock chamado Double Trouble com o baterista Chris Layton e o baixista Jackie Newhouse no final dos anos 70. Tommy Shannon substituiu Newhouse em 1981. No início conhecido apenas localmente, logo Vaughan atraiu a atenção de David Bowie e Jackson Browne, gravando em álbuns de ambos. O primeiro contato de Bowie com Vaughan havia sido no Montreux Jazz Festival. Bowie lançou Vaughan em seu álbum "Let's Dance" na canção com o mesmo nome e também na canção "China Girl".O álbum de estréia do Stevie Ray Vaughan & Double Trouble foi lançado em 1983. O aclamado pela crítica, Texas Flood (Produzido por John Hammond) lançou o sucesso top 20 "Pride and Joy" e vendeu bem tanto nos círculos de blues como de rock. Os álbuns seguintes, "Couldn't Stand the Weather" (1984) e "Soul to Soul" (1985), vivenciaram quase o mesmo sucesso dos discos anteriores. O vício em drogas e o alcoolismo levaram Vaughan a ter um colapso durante sua turnê em 1986. Passou por um processo de reabilitação na Georgia um ano mais tarde. Após seu retorno, Vaughan gravou "In Step" (1989), outro disco aclamado pela crítica que ganhou um Grammy pela melhor gravação de blues.O estilo musical de Vaughan tocar blues era fortemente influenciado por Albert King, que se auto-proclamou "padrinho" de Stevie, e por outros músicos de blues como Otis Rush and Buddy Guy. Stevie é reconhecido por seu som de guitarra característico, que em parte provinha do uso de cordas de guitarra espessas, pesadas, calibre .013 e também da afinação meio tom abaixo do normal em (Eb) mi bemol. O som e o estilo de Vaughan tocar, que freqüentemente mescla partes de guitarra solo com guitarra rítmica, também traz freqüentes comparações com Jimi Hendrix; Vaughan gravou várias canções de Hendrix em seus álbums de estúdio e ao vivo, como "Little Wing", "Voodoo Child (Slight Return)" e "Third Stone from the Sun". Ele também era fortemente influenciado por Freddie King, outro grande músico texano, pricipalmente pelo tom e ataque. O pesado vibrato de King pode ser claramente ouvido no estilo de Vaughan. Outra influência no estilo foi Albert Collins. O retorno de Vaughan foi tragicamente interrompido quando, na manhã do dia 27 de agosto de 1990, ele morreu em um acidente de helicóptero próximo a East Troy, Wisconsin. SRV seguia para uma apresentação no Alpine Valley Music Theater, onde na tarde anterior se apresentara junto com Robert Cray, Buddy Guy, Eric Clapton e seu irmão mais velho Jimmie Vaughan. Quatro helicópteros estavam a disposição dos músicos, e Stevie encontrou um lugar vazio em um helicóptero com alguns membros da equipe de Clapton, e decidiu embarcar. Em conseqüencia do céu extremamente nublado e da forte névoa, o helicóptero de Stevie virou para o lado errado e foi de encontro com uma pista artificial de ski. Não houve sobreviventes, e o Blues perdera um dos seus maiores expoentes. Stevie Ray Vaughan está enterrado no Laurel Land Memorial Park,em Dallas, no Texas.fonte: Wikipédia

sexta-feira, 14 de agosto de 2009

LES PAUL, ADEUS

Les Paul (nome artístico de Lester William Polfus; Waukesha, 9 de junho de 1915 - White Plains, 13 de agosto de 2009) foi um guitarrista e pioneiro no desenvolvimento de técnicas e instrumentos musicais elétricos.
Começou a se interessar por música aos 8 anos de idade, quando começou a tocar gaita. Logo aprendeu banjo e posteriormente guitarra. Aos 13 anos de idade já era guitarrista de música country e já tocava profissionalmente.Após participar de algumas bandas, Paul lançou seus dois primeiros discos em 1936: um deles com o nome de Rhubarb Red, e outro como músico da banda de Georgia White.Após anos fabricando suas próprias guitarras e inovando com novos modelos e características de fabricação, cria uma das primeiras guitarras com corpo de madeira sólido. A Gibson Guitar Corporation fabricou algumas dessas guitarras, mas não quis assiná-las com logo da marca. Após alguns anos, a fabricante mudou de idéia: Gibson Les Paul é uma guitarra usada no mundo todo, tanto por profissionais quanto por amadores. Guitarras Les Paul vêm sendo usadas por: Jimmy Page, Ace Frehley, Joe Perry, Adrian Smith, Peter Frampton, Duane Allman, Gary Moore, Paul McCartney, Jeff Beck, Dickey Betts, Neal Schon, Tom Scholz, Mike Bloomfield, Eric Clapton, George Harrison, Phil Campbell, Buckethead, Gary Rossington,John Fogerty, Slash, Pete Townshend, Tommy Thayer, Daron Malakian, Zakk Wylde, Noel Gallagher, David Gilmour, Dave Grohl, Kirk Hammett, Marcus Siepen, Jay Jay French (Twisted Sister), Billie Joe do Green day e Mark Knopfler.

Les Paul morreu de complicações de pneumonia no Hospital White Plains, em White Plains, Nova Iorque, ao lado de sua família e amigos. fonte: Wikipédia

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

GOODBYE NORMA JEANE

Marilyn Monroe foi um dos maiores símbolos sexuais do século 20. Seu nome verdadeiro era Norma Jeane Mortensen, filha de Gladys Baker, que trabalhava nos estúdios RKO como editora de filmes. Devido às internações de sua mãe por problemas psicológicos, Norma Jeane passou grande parte de sua infância em casas de família e orfanatos até que, em 1937, ela se mudou para a casa de Grace Mckee Goddard, amiga da família. Em 1942, o marido de Grace foi transferido para a costa Leste, e o casal não tinha condições financeiras para levá-la com eles.A solução para a jovem de 16 anos foi se casar no dia 19 de julho de 1942, com James Dougherty de 21 anos, com quem estava namorando há seis meses. Dois anos depois James, na Marinha, foi transferido para o Pacífico Sul. Após a sua partida, Norma Jeane tentou a carreira de atriz, em pequenas aparições. O divórcio veio meses antes de assinar seu primeiro contrato com a Twentieth Century Fox em 26 de agosto de 1946.Adotou então o nome de Marilyn Monroe e tingiu o cabelo de loiro. Sua estréia no cinema foi com um papel irrelevante em "The Shocking Miss Pilgrim" em 1947. No mesmo ano participou de "Torrentes de Ódio" e "Idade perigosa". Depois disso, a Fox cancelou seu contrato e Marilyn foi para a Columbia, onde só permaneceu por seis meses. Em 1949, sem dinheiro, concordou em posar nua para um calendário. O sucesso foi tão grande que ela acabou ilustrando a primeira capa da revista Playboy em 1953. Tinha 1,66 metro de altura, 94 centímetros de busto, 61 de cintura e 89 de quadril.Fez seu primeiro papel de destaque em 1951, no filme "O Segredo das Viúvas". No ano seguinte, participou de "O Inventor da Mocidade". Seu nome começou a atrair multidões aos cinemas. Foi assim em "Como Agarrar um Milionário" (1953), "Os Homens Preferem as Loiras" (1953), "O Pecado Mora ao Lado" (1955) e "Quanto Mais Quente Melhor" (1959) - este, com direção de Billy Wilder, foi considerado "a melhor comédia de todos os tempos". Nele a atriz atuou ao lado de Tony Curtis e Jack Lemmon. Em 14 de janeiro de1954, Marilyn se casou com o ex-jogador de beisebol Joe Di Maggio, uma lenda do esporte nos Estados Unidos. Durante sua lua de mel, em Tóquio, Marilyn fez uma performance para os militares que estavam servindo na Coréia. Joe, ciumento, não agüentou a exposição da esposa. Nove meses depois, em outubro de 1954, veio o divórcio. Em 1956, a atriz se casou com o dramaturgo Arthur Miller. Em 1961, após perder um bebê, os dois se separaram. No mesmo ano ela fez seu último filme, "Os Desajustados". Em 1962, durante as filmagens de "Something´s Got to Give", Marilyn foi demitida devido aos constantes atrasos. O diretor Billy Wilder fez um célebre protesto: "Tenho uma tia-avó na Áustria que é pontualíssima, mas ninguém pagaria um centavo para vê-la". Uma das mais célebres performances de Marilyn foi "Parabéns a você", de maneira sensualíssima para o presidente americano John Fitzgerald Kennedy, no Madison Square Garden. O fato reforçou os rumores de que ambos teriam sido amantes. Quatro meses depois do episódio, Marilyn foi encontrada morta, segurando o telefone, ao lado de um vidro de barbitúricos. A hipótese de seu envolvimento amoroso com o presidente Kennedy e seu irmão Robert ganhou força, quando encontraram sua casa vasculhada - supostamente por agentes do FBI -, antes da chegada da polícia, no dia de sua morte. A estrela, que deixou o mundo aos 36 anos, personificou o glamour hollywoodiano dos anos 50. Sua aparente vulnerabilidade e inocência, junto com sua inata sensualidade, a tornaram uma das mulheres mais desejadas do século 20. fontes: http://educacao.uol.com.br/biografias/ult1789u723.jhtm e Doctormacro

A PEQUENA NOTÁVEL

CARMEN MIRANDA
Maria do Carmo Miranda da Cunha, publicamente conhecida como Carmen Miranda, nasceu em Marco de Canavezes, distrito do Porto - Portugal, em 9 de fevereiro de 1909. Aos dez meses de idade chegou ao Rio de Janeiro, onde seu pai já estava trabalhando como barbeiro,e veio acompanhada por sua mãe e sua irmã Olinda. A família cresceu no Brasil com o nascimento de seus irmãos Amaro, Cecília, Aurora e Oscar.Com sua irmã mais velha, Olinda, e no Atelier de Madame Boss, Carmen aprendeu a costurar, reformar e confeccionar chapéus, contribuindo para o orçamento familiar. Por volta de 1925, a família Miranda da Cunha instalou uma pensão na Travessa do Comércio, nº 13. Carmen ajudava a mãe e, como em todos os seus trabalhos, cantarolava o tempo inteiro. Um dos freqüentadores da pensão, o deputado Anibal Duarte, a apresentou ao músico Josué de Barros, que além de introduzi-la no circuito artístico de clubes e teatros, a acompanhava ao violão. No rádio, estreou como cantora na Rádio Sociedade.Em 1929, gravou dois discos, incluindo músicas de Josué. No segundo disco, a interpretação de Triste Jandaia chamou a atenção do músico Joubert de Carvalho, que compôs para Carmen a marchinha Prá você gostar de mim - mais conhecida como Taí. Esta música, sucesso absoluto, tornou-se uma das mais conhecidas do carnaval brasileiro, vendendo incríveis 35 mil exemplares só em 1930.Nesta época eram comuns os festivais, programas lítero musicais que reuniam diversos artistas. Carmen despontou para o sucesso ao promover o seu próprio Festival, no Teatro Lírico, acompanhada de Alda Garrido, Álvaro Moreyra, Gastão Formenti e Olegário Mariano.Carmen interpretou e transformou em sucesso músicas de vários compositores contemporâneos como Ari Barroso, Braguinha (João de Barro), Alberto Ribeiro, André Filho, Assis Valente, Alcyr Pires Vermelho, Valfrido Silva e Dorival Caymmi.Em 1932, a cantora ingressa definitivamente no cinema cantando no filme Carnaval Cantado de 1932 no Rio, um documentário de média metragem. No ano seguinte, participa do filme A Voz do Carnaval, com direção de Adhemar Gonzaga e Humberto Mauro, que estreou no Cine Odeon, em março de 1933. É importante ressaltar que este filme é considerado o primeiro filme sonoro da Cinédia, utilizando cenas reais ao vivo e em estúdios. Em 1936, o filme foi exibido em Paris, onde obteve bastante sucesso.Em 1935, Carmen Miranda, ao lado de sua irmã Aurora Miranda, participou do filme Alô, Alô, Brasi! !, grande sucesso de público. Neste mesmo ano, Carmen atua pela primeira vez, como atriz, no filme Estudantes, com direção de Wallace Downey. Mais uma vez, o sucesso foi total.Em 1936, Carmen Miranda integrou o filme Alô, Alô, Carnaval, com direção de Adhemar Gonzaga. Dos filmes nacionais com a participação de Carmen Miranda, este é o único em perfeitas condições de exibição. Pertence ao acervo da Cinédia.Em seu último filme brasileiro, em 1939, intitulado Banana da Terra, com direção de João de Barro, Carmen Miranda aparece pela primeira vez caracterizada de baiana. A partir de então, os turbantes de seda, os brincos de argolas, as roupas e sandálias coloridas e enfeitadas, além de seus muitos balangandãs, marcaram sua imagem. No final da década de 1930, Carmen Miranda já era a cantora de maior sucesso da música popular brasileira e também da América Latina, uma verdadeira Embaixatriz do Samba, conhecida por suas apresentações na Argentina (desde 1931) e também no Chile e Uruguai.Em 1939, o show do Cassino da Urca em que Carmen se apresentava, e que foi assistido pelo empresário norte-americano Lee Shubert, foi seu passaporte para os Estados Unidos. O musical Streets of Paris, cujas primeiras apresentações foram em Boston, estreou na Broadway em 16 de junho de 1939. Carmen, acompanhada pelo Bando da Lua e com um repertório de rumbas e marchinhas de carnaval, como "Mamãe eu quero", fez um enorme sucesso.Apelidada "The Brazilian Bombshell", seu estilo exuberante e ousado, exótico, que Hollywood chamou de “Miranda Look”, revolucionou o conceito de moda nos anos 30. Os trajes exóticos, os altíssimos sapatos de plataforma, os chapéus, turbantes e os acessórios extravagantes, foram imitados e recriados por toda a parte. Carmen Miranda, nesta época, tornou-se o símbolo da cultura brasileira nos Estados Unidos. Por sua popularidade foi recebida na Casa Branca servindo à causa da Política de Boa Vizinhança, incentivada pelo presidente americano Franklin Roosevelt, que preconizava a aproximação dos Estados Unidos da América Latina a fim de fortalecer laços comerciais e culturais mútuos. Ainda em 1940, iniciou sua carreira no cinema americano participando do filme Serenata Tropical (Down Argentine Way), pela Century Fox.Em meados de 1940, Carmen retornou ao Rio de Janeiro para assistir o casamento de sua irmã Aurora, sendo recepcionada por uma multidão de fãs. Entretanto, setores da imprensa nacional e alguns compositores brasileiros iniciaram severas críticas a Carmen Miranda, acusando-a de ter-se americanizado e deturpado a cultura brasileira. A cantora respondeu memoravelmente à fria recepção da elite intelectual, durante uma apresentação no Cassino da Urca, com a sua melhor forma de expressão: cantando e interpretando “Disseram que eu voltei americanizada”, samba de Vicente Paiva e Luiz Peixoto. Carmen só voltou ao Brasil 14 anos depois.O ano de 1941 foi um ano muito bom para Carmen, tanto no cinema como nos palcos. Na Broadway estreou o musical "Sons O 'Fun", que ficou em cartaz por mais de dois anos. No cinema, antes do ano terminar, a artista estava em sexto lugar entre os astros e estrelas da Fox (depois de Tyrone Power, Sonja Henie, Betty Grable, Jack Benny e Alice Faye).Diante de sua reconhecida popularidade, Carmen Miranda tornouse a primeira artista latino-americana a ser perpetuada na Calçada do Teatro Chinês, em Hollywood, imprimindo suas mãos e os saltos de seus sapatos sob a inscrição: Viva! À Maneira Sul Americana!No cinema, deste ano em diante, participou de diversos filmes contratada pelos grandes estúdios: Century Fox, Metro e Paramount Pictures. Em 1947, como free-lancer, protagonizou o filme Copacabana da United Artists. Nessa ocasião, Carmen Miranda conheceu David Sebastian, um assistente de produção com quem iniciou um romance. O casamento se realizou antes do filme estrear nos cinemas, no dia 17 de março de 1947, em Beverly Hills. Depois do casamento, Carmen passou a ser empresariada por seu marido. Em 1948, permaneceu oito semanas em cartaz no Teatro Palladium, em Londres, tendo obtido grande sucesso.Encerrou sua carreira cinematográfica na Paramount Pictures, em 1953, com o filme Morrendo de Medo (Scared Stiff ) com Jerry Lewis e Dean Martin. Em fins de 1954, Carmen Miranda retornou ao Rio de Janeiro, para recuperar-se de severa estafa e depressão. Sob tratamento médico, hospedou-se no Copacabana Palace, só reaparecendo em público, no final de janeiro de 1955, para assistir seu amigo Grande Otelo, no espetáculo “Esse Rio Moleque”. Em 9 de fevereiro, seu aniversário, foi homenageada na boite Vogue, ao lado da família e amigos como Jorginho Guinle, Almirante, Assis Valente, Grande Otelo, Virgínia Lane e muitos outros. De volta aos Estados Unidos, estrelou em abril o show inaugural do Cassino New Frontier, em Las Vegas, permanecendo em cartaz por quatro semanas. Em julho, fez temporada de duas semanas no Cabaré Tropicana, em Havana, Cuba. Retornando à Los Angeles, participou do show de TV de Jimmy Durante. Enquanto gravava o programa, Carmen sentiu os primeiros sintomas do ataque cardíaco que causou sua morte algumas horas depois.Carmen Miranda faleceu aos 46 anos, em sua residência, na madrugada de 5 de agosto de 1955. Seu sepultamento, no Rio de Janeiro, uma semana depois, foi acompanhado por cerca de 1 milhão de pessoas que cantavam suas músicas.
fonte: http://www.museusdoestado.rj.gov.br/mcm/texto/BIOGRAFIA%20DE%20CARMEN%20MIRANDA.pdf

sábado, 1 de agosto de 2009

BELA LUGOSI

Bela Ferenc Dezsõ Blaskó, mais conhecido como Béla Lugosi,(Lugoj, 20 de Outubro de 1882 — Los Angeles, 16 de Agosto de 1956) foi um ator húngaro nascido no então Império Austro-Húngaro, na região do Banat. O mais jovem dos quatro filhos de um banqueiro, Bela Lugosi começou a sua carreira nos palcos da Europa em várias peças de William Shakespeare. Mas no entanto tornou-se famoso pelo seu papel de Drácula numa encenação da clássica história de vampiro de Bram Stoker, e teve como especialidade os filmes de horror. Bela Lugosi fugiu de casa com 11 anos, abandonou a escola e engajou-se no trabalho de mineração. Na adolescência começou a atuar em pequenas companhias teatrais. O caminho mais comum o guiou do teatro para o cinema mudo húngaro, atuando com o nome artístico de Arisztid Olt. Porém, teve que interromper seu início de atividades no cinema graças à Primeira Guerra Mundial. Há boatos de que ele tenha sido ferido três vezes, assim causando sua futura dependência em morfina para aliviar as dores que seguiram por sua vida inteira. Há também uma versão que diz que ele conseguiu ser liberado do serviço se passando por louco. Ao ser liberado do serviço militar, teve uma vida conturbada. Fez cerca de 12 filmes, casou-se pela 1ª de cinco vezes e saiu da Hungria por conta das suas opiniões políticas. Ele se refugiou na Alemanha, mas passou pouco tempo no país e foi para o país onde conseguiu alcançar a fama: os Estados Unidos. Bela participou do teatro na comunidade húngaro-americana, e após algum tempo ganhou a oportunidade de interpretar Drácula numa adaptação teatral escrita por John Balderston. Sua interpretação única e assustadora nesta peça foi que abriu as portas para seu estrelato no cinema. O diretor Tod Browing descobriu e o chamou para interpretar o vampiro em sua versão cinematográfica de Drácula. Este papel deu estrelato a Lugosi, mas ao mesmo tempo o marcou como "um ator de um só papel". Bela fez vários outros filmes de horror,como também de outros gêneros. Dentre os de horror, merecem destaque Murdes In The Rue Morgue, The Raven, Mark of Vampire, dentre outros. Porém,o ator não conseguiu estabilidade no cinema, e passou a partir de meados da década de 30 a atuar em filmes baratos. Ainda conseguiu papéis bons como em Son of Frankenstein, The Ghost of Frankenstein, The Corpse Vanishes,etc... Porém, estereotipado como "Drácula", e seguindo o mesmo declínio do gênero na década de 40, no qual os monstros clássicos protagonizavam filmes em que se enfrentavam ou comédias, Bela ficou desempregado. Foi descoberto por Ed Wood, que gravou alguns filmes com Bela (inclusive Ed Wood arcou com vários custos de internação de Bela, consumido pelo vício em morfina). O último filme de Bela Lugosi foi Plan 9 from Outer Space, de Ed Wood. Porém Bela filmou somente uma semana, falecendo no dia 16 de agosto de 1956. Bela foi sepultado com o traje de Drácula a pedido do seu filho e da sua quarta esposa, no cemitério de Holy Cross na cidade de Culver City ,na California. Contrariando a crença popular ,Lugosi nunca terá pedido para ser sepultado com o traje tendo deixado essa decisão ao filho e à esposa; Bela Lugosi, Jr. confirmaria em várias ocasiões que ele e a sua mãe teriam tomado a decisão.O Horror perdia assim um de seus maiores ícones. Mas Bela Lugosi continua vivo na memória dos fãs do gênero, tendo sido interpretado por Martin Landau, ganhador do Oscar por este papel, no filme "Ed Wood" de Tim Burton. fontes: Doctormacro e Wikipédia