quarta-feira, 23 de setembro de 2009

HORTÊNCIA, NOSSA RAINHA COMPLETA 50 ANOS

Hortência Maria de Fátima Marcari (Potirendaba, 23 de setembro de 1959) é uma ex-jogadora de basquete brasileira, sendo considerada uma das maiores jogadoras de basquetebol de todos os tempos. A maior homenagem já recebida por ela foi o convite para fazer parte do Hall da Fama do basquetebol feminino no Naismith Memorial Basketball Hall of Fame, em 2002.

Hortência, até agosto de 2006, aparecia como a maior pontuadora da seleção com 936 marcados em 36 partidas (a segunda que mais atuou, superada apenas por Magic Paula), tendo a maior média de 26 pontos/partida. Já disputou cinco mundiais (um a menos que Paula).

Em 2009 Hortência foi empossada diretora da Seleção Brasileira de Basquete Feminino pelo então presidente da Confederação Brasileira de Basketball, Carlos Nunes fonte: Wikipédia

domingo, 13 de setembro de 2009

GUIDO BUZZELLI

Guido Buzzelli nasceu em 27 de julho de 1927 e faleceu em 24 de janeiro de 1992. Começou sua carreira artística aos 18 anos e recebeu inúmeros prêmios internacionais. Desenhou para várias editoras e fez centenas de capas, inclusive as de versões italianas de personagens como Flash Gordon e Mandrake. Mais tarde, descoberto pelos ingleses, mudou-se para Londres, onde ilustrou a série Angelique para o Daily Mirror Syndicate. De volta à Itália em 1965, tentou durante alguns anos a carreira de pintor, mas acabou voltando aos quadrinhos, ilustrando seus próprios roteiros. Com histórias surrealistas e um desenho próximo ao barroco, Buzzeli compôs a história Les Labyrinthes, publicada na revista francesa Charlie, que lhe deu fama internacional. A ela seguiram-se Zil Zelub e muitas outras, republicadas nas revistas italianas Linus e AlterLinus e em diversas publicações internacionais. Graças a elas ganhou o prêmio internacional Yellow Kid, em 1973, e viu seu trabalho ser exposto até mesmo no museu do Louvre.

ENSAIO COM FLOR

fotos de ricardo silva

segunda-feira, 7 de setembro de 2009

MILTON CANIFF

Milton Arthur Paul Caniff ou simplesmente Milton Caniff (28 de fevereiro de 1907-3 de abril de 1988) foi um cartunista estadunidense, famoso por criar as tiras de quadrinhos Terry e os piratas e Steve Canyon.Milton Caniff nasceu em Hillsboro, Ohio e foi escoteiro quando criança. Ele recebeu um prêmio da Boy Scouts of America. Caniff tinha produzido alguns cartuns para os jornais locais quando era adolescente, enquanto estudava na Escola de Artes Stivers. Matriculando-se na Universidade do Estado de Ohio, ele graduou-se em 1930, ao mesmo tempo que iniciava carreira no jornalismo, no jornal "Columbus Dispatch". Ele trabalhou com o cartunista William "Billy" Ireland até que perdeu o cargo por força da Grande Depressão. Caniff pensou em desistir da carreira, mas foi incentivado por Billy a continuar. Em 1932, Caniff mudou-se para Nova Iorque aceitando trabalhos diversos para a Associated Press. Ele desenhou as tiras Dickie Dare e The Gay Thirties,[2] e Mister Gilfeather em setembro de 1932, quando o autor da tira Al Capp deixou o departamento. Caniff continuou a desenhar Gilfeather até a primavera de 1933, quando ele a abandonou para desenhar o cartum chamado The Gay Thirties, que assumiu até deixar a agência em 1934. Em julho de 1933, Caniff começou as tiras de aventura e fantasia chamada Dickie Dare. O personagem central e que dava o nome da tira era um jovem que sonhava entrar em aventuras clássicas da literatura infantil e encontrar-se com Robin Hood, Robinson Crusoé e o Rei Artur. Na primavera de 1934, Caniff mudou a tira de fantasia para "realismo" quando Dickie não mais sonhava e passou a viajar pelo mundo como um escritor freelance com seu mentor adulto, "Dynamite Dan" Flynn. Em 1934, Caniff foi para o New York Daily News para produzir uma nova tira para o sindicato Chicago Tribune/Daily News. O editor do Daily News Joseph M. Patterson queria uma tira de aventura no misterioso Oriente, o último reduto da aventura, segundo ele.. Caniff não sabia quase nada sobre a China, pesquisou a história do país e os costumes e tradições de família, que passavam de geração a geração. Assim criou a tira Terry e os piratas, que o tornaria internacionalmente famoso. Similar a Dickie Dare, Terry Lee começou na tira como um menino que viajava pela China acompanhado por um mentor adulto, o aventureiro Pat Ryan. Com o passar dos anos Terry cresceu e foi lutar na II Guerra Mundial, servindo na Força Aérea. Durante 20 anos Caniff produziu a tira, criando uma galeria de personagens fascinantes, muitos deles piratas.Na primeiras tiras apareceu o intérprete e servo de Terry e Pat chamado "Connie". Mais tarde eles se juntaram ao gigante mudo chinês chamado Big Stoop. Outros personagens (nomes em inglês): Burma, uma loira misteriosa, possivelmente criminosa; Chopstick Joe; Singh Singh, um senhor da guerra das montanhas da China; Judas, um ladrão; Sanjak e Hotshot Charlie, o companheiro de Terry durante os anos de guerra. Havia também April Kane, o primeiro amor de Terry.Mas talvez a mais memorável criação de Caniff foi a Dragon Lady, uma rainha pirata e provavel interesse romântico de Pat Ryan.Durante a guerra, Caniff começou uma segunda tira, uma versão especial de Terry e os piratas sem Terry mas com a loura Burma como protagonista. Caniff doou esse trabalho para as forças armadas — que apareceu somente nos jornais militares. Após reclamações do Miami Herald a tira começou a circular com o nome de Male Call e ganhou uma nova estrela, Senhora Lace, uma mulher bonita que morou nas proximidades de uma base militar e se alistou. A tira foi notável ao mostrar Lace namorando um soldado que perdera um braço ou acompanhando um ex-militar cego, por exemplo. Caniff continuou com a série até março de 1946.

Em 1946, Caniff encerrou sua participação em Terry e os piratas. Se a tira era seu maior sucesso, ele contudo não possuia os direitos de autor, que eram do sindicato, o Chicago Tribune-New York Daily News, conforme o costume da época. Frustrado, Caniff recebeu a oferta de produzir uma tira própria, que seria publicada por Marshall Field, editor do Chicago Sun. O cartunista então deixou Terry para produzir a tira para a Field Enterprises. Caniff produziu sua última tira de Terry e os piratas em dezembro de 1946 e apresentou sua nova tira Steve Canyon no Chicago Sun-Times no mês seguinte. Nessa época, Caniff era um dos poucos artistas sindicalizados que eram donos de criações próprias.

Como era previsível, Steve Canyon era uma tira de ação e que tinha como protagonista um piloto. Canyon foi apresentado originariamente como um piloto civil que era dono do seu próprio aeroplano e que transportava cargas. Com o tempo ele se realistou na Força Aérea, durante a Guerra da Coreia e continuou como militar durante toda a história restante da tira.Contudo Steve Canyon nunca alcançou a popularidade de Terry e os piratas. Uma série de TV de Steve Canyon foi produzida em 1958 e aumentou a fama da tira. Mas a ênfase militar causou reações negativas. Com a "Guerra do Vietnã" e o desinteresse crescente dos leitores pelas coisas militares, a tira começou a diminuir a circulação. Mesmo assim Caniff continuou com a tira até 1988. Meses depois ele faleceria, em junho de 1988. Seus herdeiros decidiram que ninguém mais continuaria com o trabalho.

A personagem da Madame Lynx foi baseada na Madame Egelichi, uma femme fatale espiã interpretada por Ilona Massey em filme de 1949 chamado Love Happy.Pipper, o gaiteiro, foi introduzido influenciado por John Kennedy; e Senhora Mizzou por Marilyn Monroe!

Caniff morreu na cidade de Nova Iorque.

Caniff foi um dos fundadores da Sociedade dos Cartunistas da América (National Cartoonists Society) e foi presidente por duas vezes, 1948 e 1949. Ele também recebeu o primeiro prêmio ofertado pela Sociedade em 1947, oficialmente indicado pela sua nova tira Steve Canyon. Caniff recebeu o troféu Reuben como cartunista do ano, em 1972 por 1971, novamente por Steve Canyon. Ele foi indicado ao Prêmio Will Eisner em 1988. Ele ganhou o prêmio da National Cartoonists Society Elzie Segar em 1971, o prêmio da Story Comic Strip em 1979 por Steve Canyon, A Chave de Ouro (Society's Hall of Fame) em 1981.

Assim como Hal Foster e Alex Raymond, o "estilo" de Caniff exerceu uma forte influência nos quadrinistas americanos do século XX. Isso pode ser constatado nos trabalhos de artistas de renome como Jack Kirby, Frank Robbins, Lee Elias, Bob Kane, Mike Sekowsky, Dick Dillin, John Romita, Sr., Johnny Craig e William Overgard, além de outros . O italiano Hugo Pratt aparece dentre os europeus.

fonte: Wikipédia