terça-feira, 5 de março de 2013
CORAÇÃO
por Ticiana Vasconcelos Silva
Amor: esse grande mistério dos céus e dos infernos pelos quais passamos
Essa grande magia do universo que nos une em segredo e em silêncio
Que eu vejo em nuvens
Que eu vejo em formas que se desfazem em segundos
Nesse tempo inexorável e inconstante a cada instante
Esse sentimento que rega e nutre todas as vidas unidas em uma só vida
Esse silêncio de Deus que nos chama para decifrá-lo
Essa dor de não saber amar com a profundidade infinita de um coração
Que consegue ser tão grande em gestos tão pequenos
Que é sábio sem se expor
Que é verdadeiro dentro da própria ilusão
Que se revela no que não é revelado
Um coração que está dentro de todos os corações
Que estão dentro de um só coração
Força da sutileza
Alegria da tristeza
Constância da incerteza
Saber da dúvida
Silêncio da pergunta
Paixão do desapaixonamento
Se amamos como soubemos amar
Ainda haveremos de aprender a amar melhor
No ritmo de nossas batidas
Nos passos de nossas vidas
Nas medidas de nossos corpos
Nos sonhos de nossas consciências adormecidas
Tateando a verdade dentro da grande e única realidade
Que escapa por entre nossos dedos
Como ventos sombrios, como águas pueris
Esse amor, esse grande e único mistério
Capaz de nos seduzir, nos conduzir ou nos destruir
E assim renascemos em sua imensa beleza
E nem ao menos nos lembramos de quanto nos custou
A escuridão, a amargura e a tristeza.
FONTE:http://paradoxodoser.blogspot.com.br/2013/03/coracao.html
Amor: esse grande mistério dos céus e dos infernos pelos quais passamos
Essa grande magia do universo que nos une em segredo e em silêncio
Que eu vejo em nuvens
Que eu vejo em formas que se desfazem em segundos
Nesse tempo inexorável e inconstante a cada instante
Esse sentimento que rega e nutre todas as vidas unidas em uma só vida
Esse silêncio de Deus que nos chama para decifrá-lo
Essa dor de não saber amar com a profundidade infinita de um coração
Que consegue ser tão grande em gestos tão pequenos
Que é sábio sem se expor
Que é verdadeiro dentro da própria ilusão
Que se revela no que não é revelado
Um coração que está dentro de todos os corações
Que estão dentro de um só coração
Força da sutileza
Alegria da tristeza
Constância da incerteza
Saber da dúvida
Silêncio da pergunta
Paixão do desapaixonamento
Se amamos como soubemos amar
Ainda haveremos de aprender a amar melhor
No ritmo de nossas batidas
Nos passos de nossas vidas
Nas medidas de nossos corpos
Nos sonhos de nossas consciências adormecidas
Tateando a verdade dentro da grande e única realidade
Que escapa por entre nossos dedos
Como ventos sombrios, como águas pueris
Esse amor, esse grande e único mistério
Capaz de nos seduzir, nos conduzir ou nos destruir
E assim renascemos em sua imensa beleza
E nem ao menos nos lembramos de quanto nos custou
A escuridão, a amargura e a tristeza.
FONTE:http://paradoxodoser.blogspot.com.br/2013/03/coracao.html
segunda-feira, 4 de março de 2013
SIMON TAYLOR
MEUS CASES DE SUCESSO
- Solteiro
- Administrador de empresas
Apesar da mais tenra idade, Duílio já acumula mais de 17 prêmios de melhor administrador executivo nas mais diferentes empresas pelas quais passou, além de acumular um patrimônio de mais de 3 milhões de reais. O fato de já ter operado mais de 17 vezes sua úlcera não diminui o fato de que Sconzarella é um…
CASE DE SUCESSO
* Meus Cases de Sucesso é um livro do cartunista Simon Taylor lançado recentemente. Para adquirir, escreva para: ctrlscomunicacao@gmail.com (R$ 20,00 com despesas postais incluídas)
DUÍLIO SCONZARELLA
- 36 anos
- Solteiro
- Administrador de empresas
Apesar da mais tenra idade, Duílio já acumula mais de 17 prêmios de melhor administrador executivo nas mais diferentes empresas pelas quais passou, além de acumular um patrimônio de mais de 3 milhões de reais. O fato de já ter operado mais de 17 vezes sua úlcera não diminui o fato de que Sconzarella é um…
CASE DE SUCESSO
* Meus Cases de Sucesso é um livro do cartunista Simon Taylor lançado recentemente. Para adquirir, escreva para: ctrlscomunicacao@gmail.com (R$ 20,00 com despesas postais incluídas)
sexta-feira, 1 de março de 2013
quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013
DISCOTECA BÁSICA
T. Rex
The Slider (1972)
(Edição 56,Março de 1990)
No dia 16 de setembro de 1977, às cinco da manhã, Marc Bolan morria num acidente automobilístico, em Londres. Estava prestes a completar 31 anos e foi uma imensa perda para o meio musical, dada a influência que exerceu (e continua exercendo) sobre várias tendências do pop contemporâneo. Como profeta-mor do glitter, Bolan tornou-se um caso à parte no universo do rock, com sua voz manhosa e anasalada junto a uma incrível capacidade de conceber canções repletas de calafrios e sensibilidade em carne viva.
A princípio integrado ao movimento mod, Bolan lançou dois compactos solo, sem maiores conseqüências, antes de se reunir ao grupo John's Children, nos idos de 1967. No ano seguinte, formaria o Tyrannosaurus Rex, ao lado do vocalista/multiinstrumentista Steve Peregrine Took. Nesta fase inicial - que se estendeu até o início de 1970 - as composições de Bolan eram verdadeiras viagens, calcadas em devaneios intimistas ao som de flutuantes violões e percussão com tendências orientalistas. Um peculiar som lisérgico, que foi registrado em seus quatro primeiros álbuns.
Com a substituição de Peregrine por Mickey Finn e a redução do nome simplesmente para T. Rex, o grupo debutou com álbum homônimo lançado em dezembro de 1970, que marcava nova guinada na carreira de Bolan. As nuances psicodélicas tornaram-se apenas um tempero a mais numa receita aparentemente simples, mas de uma eficiência a toda prova, que incluía também boogie, rhythm'n'blues e hard rock.
O LP seguinte, "Eletric Warrior" (1971), fez explodir na Inglaterra o termo gliter rock, estilo pelo qual o T. Rex foi o maior responsável e, por que não, seu mais significativo expoente. O glitter consistiu em fundir o cósmico com um paraíso de cosméticos, na exacerbação da cor (paetês e purpurina em primeiro plano), na construção da imagem, em um teatro existencial decorado pôr afetações, sacarmos e certa dose de romantismo. Este estilo, também chamado de glam rock, seria consolidado de forma definitiva por Bolan no LP seguinte do T. Rex, "The Slider".
Lançado originalmente em julho de 1972, o disco foi gravado em Paris e Copenhague com produção de Tony Visconti (que também vinha trabalhando com David Bowie, a quem apresentado pelo próprio Bolan). Acompanhado pela bateria de Bill legend, o baixo de Steve Currie, os backing vocais afetadíssimos dos ex-Turtles Howard Kaylan e Mark Volmah, além da percussão e vocais de Finn, a voz penetrante e a guitarra psicoespacial de Bolan conduziram aqui algumas das mais marcantes canções de toda a sua carreira. Verdadeiros hinos glitter como a arrepiante "Metal Guru" (com sutis intervenções de cordas arranjadas por Visconti), a faixa-título (uma boogie ballad imersa em tristeza e escapismo) e "Telegram Sam" (posteriormente regravada pelo Bauhaus). Outras músicas memoráveis eram aclimatadas em narcotizantes inflexões de boogie - como "Rock On", "Baby Boomerang" e "Baby Strange", o lado mais dançante do T.Rex - junto às incursões pelo heavy metal de "Buick Mackane" e "Chariot Choogle".
Mais encantos podiam ser encontrados em baladas com atmosferas espaciais como "Mystic Lady", "Spaceball Ricochet" e a pungente "Ballrooms of Mars", na qual eram citados John Lenon, Bob Dylan e Alan Freed (O DJ que lançou Chuck Berry, em troca da co-autoria de "Maybellene"). E também nos delicados climas bluesísticos de "Rabbit Fighter" e na lisergia folk de "Main Man". Um álbum único, que se tornou a principal obra-prima de glitter.
Fernando Naporano
The Slider (1972)
(Edição 56,Março de 1990)
No dia 16 de setembro de 1977, às cinco da manhã, Marc Bolan morria num acidente automobilístico, em Londres. Estava prestes a completar 31 anos e foi uma imensa perda para o meio musical, dada a influência que exerceu (e continua exercendo) sobre várias tendências do pop contemporâneo. Como profeta-mor do glitter, Bolan tornou-se um caso à parte no universo do rock, com sua voz manhosa e anasalada junto a uma incrível capacidade de conceber canções repletas de calafrios e sensibilidade em carne viva.
A princípio integrado ao movimento mod, Bolan lançou dois compactos solo, sem maiores conseqüências, antes de se reunir ao grupo John's Children, nos idos de 1967. No ano seguinte, formaria o Tyrannosaurus Rex, ao lado do vocalista/multiinstrumentista Steve Peregrine Took. Nesta fase inicial - que se estendeu até o início de 1970 - as composições de Bolan eram verdadeiras viagens, calcadas em devaneios intimistas ao som de flutuantes violões e percussão com tendências orientalistas. Um peculiar som lisérgico, que foi registrado em seus quatro primeiros álbuns.
Com a substituição de Peregrine por Mickey Finn e a redução do nome simplesmente para T. Rex, o grupo debutou com álbum homônimo lançado em dezembro de 1970, que marcava nova guinada na carreira de Bolan. As nuances psicodélicas tornaram-se apenas um tempero a mais numa receita aparentemente simples, mas de uma eficiência a toda prova, que incluía também boogie, rhythm'n'blues e hard rock.
O LP seguinte, "Eletric Warrior" (1971), fez explodir na Inglaterra o termo gliter rock, estilo pelo qual o T. Rex foi o maior responsável e, por que não, seu mais significativo expoente. O glitter consistiu em fundir o cósmico com um paraíso de cosméticos, na exacerbação da cor (paetês e purpurina em primeiro plano), na construção da imagem, em um teatro existencial decorado pôr afetações, sacarmos e certa dose de romantismo. Este estilo, também chamado de glam rock, seria consolidado de forma definitiva por Bolan no LP seguinte do T. Rex, "The Slider".
Lançado originalmente em julho de 1972, o disco foi gravado em Paris e Copenhague com produção de Tony Visconti (que também vinha trabalhando com David Bowie, a quem apresentado pelo próprio Bolan). Acompanhado pela bateria de Bill legend, o baixo de Steve Currie, os backing vocais afetadíssimos dos ex-Turtles Howard Kaylan e Mark Volmah, além da percussão e vocais de Finn, a voz penetrante e a guitarra psicoespacial de Bolan conduziram aqui algumas das mais marcantes canções de toda a sua carreira. Verdadeiros hinos glitter como a arrepiante "Metal Guru" (com sutis intervenções de cordas arranjadas por Visconti), a faixa-título (uma boogie ballad imersa em tristeza e escapismo) e "Telegram Sam" (posteriormente regravada pelo Bauhaus). Outras músicas memoráveis eram aclimatadas em narcotizantes inflexões de boogie - como "Rock On", "Baby Boomerang" e "Baby Strange", o lado mais dançante do T.Rex - junto às incursões pelo heavy metal de "Buick Mackane" e "Chariot Choogle".
Mais encantos podiam ser encontrados em baladas com atmosferas espaciais como "Mystic Lady", "Spaceball Ricochet" e a pungente "Ballrooms of Mars", na qual eram citados John Lenon, Bob Dylan e Alan Freed (O DJ que lançou Chuck Berry, em troca da co-autoria de "Maybellene"). E também nos delicados climas bluesísticos de "Rabbit Fighter" e na lisergia folk de "Main Man". Um álbum único, que se tornou a principal obra-prima de glitter.
Fernando Naporano