segunda-feira, 8 de novembro de 2010

EMERSON FITTIPALDI

O "RATO" MAIS AMADO DO BRASIL. Emerson Fittipaldi tem a fala fina e depois dele todos os pilotos de Fórmula 1 do mundo passaram a ter fala fina. Pelo menos a gente ouve assim. Por quê, ninguém sabe. Pensei nisso agora, depois de ver as cenas mais emocionantes desta categoria do automobilismo nos últimos anos. Ele pilotando uma Lótus na avenida Marginal do Rio Pinheiros, em São Paulo, depois voltando a entrar no cockpit da máquina que parou no tempo de nossa memória, em Interlagos. E deu a volta perfeita, o traçado idem. Sempre foi assim. Sempre será. Fittipaldi ganhou dois títulos mundiais na Fórmula 1 porque, foi comprovado, repetia o traçado durante toda a prova colocando os pneus no mesmo ponto-limite. Dizer que abriu o caminho para os outros é repetir o de sempre. Emerson foi acompanhado por uma legião de fãs nas transmissões do pai, o “Barão” Wilson Fittipaldi, na rádio Jovem Pan, quando se mandou para a Inglaterra e se enfiou num carro de Fórmula Ford. Fez tanto sucesso que a Globo, sempre ela, colocou o galã Cláudio Marzo como protagonista de uma novela onde era piloto, etc e tal. A trilha sonora falava em “rumo, estrada afora...”, na voz de Evinha e seus irmãos do Trio Ternura. Ele, Emerson, foi. E tinha de ir. Porque sempre será o grande “Rato”, apelido que ganhou por causa de seu rosto e também porque, moleque franzino, zanzava feito um roedor esperto nos boxes de Interlagos. Queria saber de tudo. Sempre soube de tudo. E nunca bateu no peito se vangloriando. Sim, depois houve Senna e Piquet, tricampeões. Senna, um gênio do volante. Piquet, um brasileiro que enobrece a raça, pois nunca se curvou, nunca disse amém, e por isso mesmo foi escanteado pela imprensa. Ele deu de ombros, como sempre. O nosso Rato mais famoso quase faliu na aventura de ter uma equipe brasileira de Fórmula 1, a Copersucar. Mas os feitos na Fórmula Indy, vitórias em Indianápolis, enfim, a seqüência de corridas milimetricamente perfeitas apenas o elevaram à condição de mito das pistas. Um dia seu ultraleve caiu. Ele quase morreu. O susto foi o suficiente para fazê-lo continuar a voar só na terra, onde é mestre. Quando saiu neste domingo de dentro do carro preto com letras douradas, Emerson se mostrou com as mesmas costeletas e os mesmos óculos escuros lá do tempo em que se trocavam milhares de marchas por corrida. E a simpatia, natural, era igual. E a voz... Bem, é a voz que sai da boca de todos os pilotos porque nós sabemos que eles precisam ter algo do Rato. Não fosse isso, não seriam pilotos.ESCRITO POR ROBERTO JOSÉ DA SILVA

Um comentário :

Anônimo disse...

Mr.Rico, já foi feito um estudo sobre a anatomia da voz do ser humano e também foi divulgado: os homens durante a fase de infância têm voz fina, apenas engrossa quando está na puberdade e fase adulta. Mas, quando envelhecem, a voz deles afina porque as cordas vocais se desgastam e envelhecem. E a das mulheres, fina durante a fase de infância igualmente a dos meninos, afinam mais ainda ou se tornam sopranas e suaves na fase púrbera e adulta e na velhice, a voz feminina se torna grossa devido ao mesmo processo que ocorre com a o do homem. Alguns legumes como cebola e alho são bons remédios para deixar a voz saudável. Evitar fumo e bebidas alcoólicas em demasia ajudam a conservar a voz pelo resto da vida. Sir Rido Dedio