domingo, 31 de agosto de 2008
MILLÔR FERNANDES
terça-feira, 26 de agosto de 2008
BILLIE HOLIDAY
Billie Holiday (Filadélfia, 7 de Abril, 1915 — Nova Iorque, 17 de Julho, 1959), Lady Day para os fãs, é por muitos considerada a maior de todas as cantoras do jazz.
Nascida Eleanor Fagan Gough, foi criada em Baltimore por pais adolescentes. Quando nasceu, seu pai, Clarence Holiday, tinha quinze anos de idade e sua mãe, Sara Fagan, apenas treze . Seu pai, guitarrista e banjista, abandonou a família quando Billie ainda era bebê, seguindo viagem com uma banda de jazz. Sua mãe, também inexperiente, freqüentemente a deixava com familiares.
Menina americana negra e pobre, Billie passou por todos os infortúnios possíveis. Aos dez anos foi violentada por um vizinho, e internada numa casa de correção. Aos doze, trabalhava lavando assoalhos em prostíbulo e aos catorze anos, morando com sua mãe em Nova York, caiu na prostituição.
fotografada por Carl Van Vechten
Billie Holiday fotografada por Carl Van Vechten.
Cantou com as big bands de Artie Shaw e Count Basie. E foi uma das primeiras negras a cantar com uma banda de brancos, em uma época de segregação racial nos EUA (anos 30). Consagrou-se apresentando-se com as orquestras de Duke Ellington, Teddy Wilson, Count Basie e Artie Shaw, e ao lado de Louis Armstrong.
Billie Holiday foi uma das mais comoventes cantoras de jazz de sua época. Com uma voz etérea, flexível e levemente rouca, Sua dicção, seu fraseado, a sensualidade à flor da voz, expressando incrível profundidade de emoção, a aproximaram do estilo de Lester Young, com quem, em quatro anos, gravou cerca de cinqüenta canções, repletas de swing e cumplicidade.Lester Young foi quem lhe apelidou "Lady Day". A partir de 1940, apesar do sucesso, Billie Holiday, sucumbiu ao álcool e às drogas, passando por momentos de depressão, refletindo em sua voz.
Pouco antes de sua morte, Billie Holiday publicou sua autobiografia em 1956, Lady Sings the Blues, a partir da qual foi feito um filme, em 1972, tendo Diana Ross no papel principal.FERNANDO PESSOA
sábado, 23 de agosto de 2008
SAM PECKINPAH
David Samuel Peckinpah, mais conhecido como Sam Peckinpah (Fresno, 21 de fevereiro de 1925 — Inglewood, 28 de dezembro de 1984) foi um diretor, produtor e roteirista de cinema americano.Recebeu uma indicação ao Oscar de Melhor Roteiro Original, por Meu Ódio Será Sua Herança (1969).
Sam Peckinpah
Foi chamado de o "poeta da violência", devido ao seu modo peculiar de filmar em "câmera lenta" as cenas mais violentas, que em seus filmes são inúmeras mas sempre dentro de um contexto estético. Descendente de índios paiutes e formado em Arte Dramática, Peckinpah começou sua carreira em 1954, como escritor de diálogos no filme Rebelião no presídio, de Don Siegel. Paralelamente, ele se tornou ator realizando pequenas participações em filmes e seriados. Levado para a televisão, escreveu roteiros para seriados conhecidos como Gunsmoke, The Rifleman e The Westerner. Estreou como diretor de televisão em Lança partida, dirigindo depois vários capítulos de outras séries televisivas. Foi só em 1960 que ele escreveu o roteiro para um faroeste que seria filmado como A face oculta, estrelado por Marlon Brando. Consagrou-se como um dos mais vigorosos e hábeis cineastas estadunidenses pela utilização estética da violência e da brutalidade na maioria das suas obras. Ele desenvolveu um cinema cheio de realismo, onde a característica principal não era a violência que os filmes continham e sim a forma como ele a manipulava em função de seus personagens. Mas a grande contribuição de Peckinpah foi na concepção de um cinema moral (não moralista) que buscou pensar a tomada de decisão, as escolhas éticas e todas as perturbações daí decorrentes. Seu diálogo está em linha direta com o western anterior, marcado por uma certa ingenuidade moral, notadamente naquelas obras de John Ford. Em Peckinpah o mundo está deserdado de seus mitos redentores, os homens se deparam com a crise histórico-social em processo e ascensão da sociabilidade capitalista. Um forte exemplo disso está em sua obra máxima, The wild bunch (Meu ódio será sua herança). Ali, o contexto é aquele da formação das grandes fortunas, numa acumulação primitiva de capital perpetrada pelos famosos "Barões bandidos". Nessa acumulação, os indivíduos que não souberam acompanhá-la caem para as margens, lutando contra a nova tecnologia de guerra e os novos meios de gestão com um código de conduta pré-capitalista. Ele morreu aos 59 anos de idade em um hospital de Los Angeles, depois de ter sofrido um ataque cardíaco no México, onde passava as férias com a mulher, a atriz Begona Palácios e a filha Guadalupe. O mundo perdia, naquele momento, um dos maiores cineastas de sua história, aquele que teve coragem de romper com a pasmaceira do cinema industrial americano sem medir as conseqüências. * Filmografia (diretor)
The Osterman Weekend ("O casal Osterman" [BR], 1983) Convoy ("Comboio" [BR], 1978)

Straw Dogs ("Sob o domínio do medo" [BR], 1971)

The Ballad of Cable Hogue ("A morte não manda recado" [BR], 1970)


The Wild Bunch ("Meu ódio será sua herança" {BR}, 1969)
Major Dundee ("Juramento de vingança" [BR], 1965) Ride the High Country ("Pistoleiros do entardecer" [BR], 1962) The Deadly Companions ("Parceiros da morte" [BR], 1961) *Prémios Recebeu uma nomeação ao Óscar de Melhor Argumento Original, por "The Wild Bunch" (1969).
quinta-feira, 21 de agosto de 2008
terça-feira, 19 de agosto de 2008
O PLANETA SELVAGEM
Numa época onde reina a animação tridimensional criada em computadores, é refrescante assistir um filme quase artesanal como O Planeta Selvagem, longa-metragem tcheco-francês dirigido em 1973 pelo estreante René Laloux (que mais tarde faria Les Maîtres du Temps), e agraciado com o Prêmio Especial do Júri do Festival de Cannes daquele mesmo ano.
Num planeta chamado Ygam, vivem os Draags, raça de gigantes azuis de mais de dez metros de altura. Seres humanos, resgatados de uma Terra devastada, servem de animais de estimação para as crianças Draag.
O Planeta Selvagem conta a história do humano Terr, e através dele vamos descobrindo a civilização ao mesmo tempo estranha e familiar do povo Draag.
O planeta selvagem do título é um satélite de Ygam, para onde viaja a consciência dos Draags durante a meditação, uma atividade sagrada para eles.
Lá acontece um fenômeno mágico fora do alcance e da compreensão dos humanos - até que Terr e sua tribo, ao final da história, descobrem o segredo e o usam como arma de libertação.
Baseado num romance de Stefan Wul, Oms en Série, o filme apresenta uma animação simples e pouco fluida, mas com desenhos de sombreados detalhados e backgrounds imaginativos.
Uma planta sádica que mata passarinhos só por diversão e um tamanduá voador que come humanos em vez de formigas são somente dois exemplos entre muitos numa flora e fauna alienígena divertida e desconcertante.
Stefen Wul (pseudônimo do dentista e escritor francês Pierre Pairault) escreveu vários livros de sucesso no gênero da ficção-científica, entre eles Niurk, sobre um mundo submerso, e Le Temple du Passé, sobre um alienígena humanóide que é engolido por uma baleia na Terra e mais tarde resgatado por gente que acredita ter encontrado um sobrevivente da Atlântida.
Mas sua obra só ganhou grande repercussão graças à versão animada de O Planeta Selvagem (nos EUA, o filme chamou-se Fantastic Planet).
A ficção-científica é aqui muito mais ficção que científica, e as maravilhas tecnológicas dos Draags não são explicadas e passam por vezes para o terreno da fantasia.
A narrativa de O Planeta Selvagem é simples, quase em tom de fábula. Pouco a pouco, vamos descobrindo que por trás da estranheza do cenário e da civilização alienígena, temos seres com as mesmas paixões e as mesma fraquezas que nós.
Os Draags são tão humanos em seu comportamento quanto seus humaninhos de estimação. E no conflito entre dominadores e dominados, O Planeta Selvagem mostra que os pequenos sempre podem vencer os grandes. Ao menos nas telas dos cinemas.
segunda-feira, 18 de agosto de 2008
ROSA DE HIROSHIMA
domingo, 17 de agosto de 2008
MYRNA LOY
Myrna Loy, diva do cinema americano nos anos 30/40 do século passado, nasceu em 2 de Agosto de 1905. Em 1938, foi eleita "Raínha de Hollywood," num concurso em que Clark Gable foi eleito "O Rei". Myrna Loy foi durante muitos anos considerada o símbolo do fascínio e sofisticação. Em 1990 recebeu um Óscar honorífico pela sua carreira. Morreu em Nova Iorque em 1993.


fontes:http://blogdasabedoria.blogspot.com/2007/08/myrna-loy.html e
sábado, 16 de agosto de 2008
DORIVAL CAYMMI, ADEUS
Aos 94 anos, compositor baiano morreu nesta manhã, no Rio de Janeiro.Enterro acontece no domingo no cemitério São João Batista, na Zona Sul.
O corpo do cantor e compositor Dorival Caymmi chegou às 16h21 deste sábado (16) para ser velado na Câmara dos Vereadores do Rio, no Centro. Os filhos Nana e Danilo Caymmi, amigos - como os também músicos Wagner Tiso e Daniela Mercury, e os escritores Gilberto Braga e Glória Perez - e fãs estão no local para prestar as últimas homenagens.
"Vai ser difícil cantar sem ele. Tive sorte muito grande de ter um pai já burra velha", disse Nana.
"Vai o homem, mas a obra dele fica para sempre", completou Danilo.
O corpo de Caymmi saiu às 15h42 de sua casa, em Copacabana, Zona Sul do Rio, sob aplausos de curiosos. O sepultamento deve acontecer na tarde de domingo, no cemitério São João Batista, na Zona Sul. A família aguarda a chegada de Dori Caymmi, filho do compositor, que mora em Los Angeles, nos EUA, para definir o horário do enterro.
Dorival Caymmi morreu na manhã deste sábado (16), aos 94 anos, em sua casa, em Copacabana. Ele sofria de insuficiência renal e teve falência múltipla dos órgãos. Caymmi lutava contra um câncer renal desde 1999 e permanecia em internação domiciliar desde dezembro de 2007.
O músico nasceu em Salvador, na Bahia, no dia 30 de abril de 1914. Ele deixa mais de cem composições, entre elas ‘Eu não tenho onde morar’, ‘Maracangalha’, ‘O que é que a baiana tem?’ e ‘Rosa Morena’.
O cantor era casado há 68 anos com a cantora Stella Maris e deixa três filhos, Dori, Nana e Danilo, também músicos, além de sete netos e cinco bisnetos.
"É uma perda irreparável. Ele fazia parte da vida de todos nós de forma marcante. Era uma pessoa admirável no convívio com a família. Um grande pai, um avô maravilhoso. Deixa um vazio muito grande”, diz a neta Stella Caymmi, de 45 anos, filha de Nana Caymmi.
CAYMMI E CARMEM MIRANDA









