terça-feira, 9 de agosto de 2016

CABEÇA DE PEDRA

Murrasco

Murrasco. A palavra veio no meio de uma conversa - mas só na minha cabeça. Não soube o motivo e não sabia o significado. Passei quase 24 horas encafifado. Claro que procurei no gugol e nos dicionários tradicionais. Nada. No meio da madrugada ouvi uma voz. Era da minha mãe: "Onde você esteve, peste, que está com esse cheiro de murrasco?" Seria o que o cheiro? Mais alguns dias com aquilo martelando e lá vem de novo minha mãe, que deus a tenha, falando em fogueira, em fumaça. Era isso! Aquele cheiro que fica impregnado até na alma se ficamos perto de uma fogueira ou mesmo churrasqueira fumacenta. Murrasco! Então pensei nas festas de fim de semana dos bacanas de Brasília, onde carnes nobres são servidas, etc. Os poderosos se entopem de comida - e os pobres empregados ficam com o murrasco. Assim é.

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