sábado, 6 de agosto de 2016

MATA HARI

Margaretha Geertruida Zelle nasceu em 7 de agosto de 1876 e faleceu em 15 de outubro de 1917. Foi uma famosa bailarina de strip-tease, que foi condenada à morte por espionagem e executada durante a Primeira Guerra Mundial (1914-1918). Em 1917, sete meses antes do final da "Grande Guerra", foi submetida a julgamento na França acusada de espionagem, de ser uma agente dupla para a Alemanha e de ter sido a causa da morte de milhares de soldados. Foi declarada culpada sem provas conclusivas e baseadas em hipóteses não provadas, o que hoje em dia (princípios do século XXI), não se repetiria em um julgamento moderno. Foi executada pelo pelotão de fuzilamento. A lenda sustenta que a esquadra teve que ser vendada para não sucumbir a seus encantos, no entanto, é fato provado que lançou um beijo de despedida a seus executores e que, dos 12 soldados que constituíram o pelotão de fuzilamento, curiosamente só 4 disparos a acertaram, um deles no coração que foi o que lhe causou a morte instantânea. O oficial encarregado, como assim se dispunha nestes casos, concluiu o ato desnecessariamente com um disparo na cabeça. A notícia percorreu o mundo. Houve inclusive um relato jornalístico que detalhou este dramático momento descrevendo a expressão de seu rosto, o jeito como caiu e a posição final do corpo no solo. Seu corpo, que não foi enterrado, foi usado para estudos de anatomia dos estudantes de medicina, como se fazia com os condenados naquela época, mas sua cabeça permaneceu no Museu dos Criminosos da França até 1958, ano no qual foi roubada, com certeza, por um admirador.




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