Coloridas são as nuances das faces nuas
Que em suas malícias cruas
Desvanecem e oferecem as loucuras mais puras
Sendo fortes e suaves
Ao mesmo tempo e em sincronicidade
Fazem dos céus uma doce miragem
Dançam e bailam pela terra
Erguem o pó das dores
E amedrontam os mentirosos
Suores de prazeres em doces volúpias
Esculpidas no fogo das emoções sussurradas
Por bocas sedentas, por línguas e olhares
São almas de cores, sabores e dores
São olhos de secura e lágrimas misturadas
São corpos cansados do mundo sem luares
São deuses a esconder as suas faces.
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