terça-feira, 6 de novembro de 2012

FÊNIX

Por Ticiana Vasconcelos Silva

Carrego elefantes em meus dedos
Minhas asas são feitas de mágoas sublimadas
Minhas
cinzas são queimadas no pintar

Mergulho fundo em meu mar

E me alimento das linhas que emergem desse papel
Que sou eu quando não sei amar

Noites de insônia

Dores de alma
Fujo da calma para me acalmar

Renasço e refaço

Este ninho de linhas
Onde me deito e espero a luz do luar

O amor vem

E eu nem mais o quero
Apenas me esmero e volto a voar.



FONTE: http://paradoxodoser.blogspot.com.br/

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