sexta-feira, 29 de agosto de 2014
CLAUDE MONET
Foi considerado um dos mais importantes pintores da escola impressionista. A exposição realizada em 1874 no estúdio parisiense do fotógrafo Nadar foi pejorativamente qualificada pela crítica como "impressionista" devido ao quadro de Monet ali exposto, "Impressão: o sol nascente". O nome impressionismo tornou-se corrente e Monet passou a ser considerado o chefe dessa escola, uma das mais importantes da história da pintura. Seu quadro encontra-se hoje no Museu Marmottan Monet, em Paris.
Claude Monet (1840-1926) nasceu em Paris, no dia 14 de novembro. Quando tinha cinco anos, sua família mudou-se para Sainte-Adresse, perto do Havre, e ali o futuro mestre começou a pintar. Com menos de 15 anos Monet já era conhecido em sua cidade por retratar personalidades importantes. Duas influências marcantes despertaram-lhe o interesse pela luz e pela cor: descobriu as gravuras do japonês Hokusai e a pintura de Eugène Boudin, que o iniciou na prática, então pouco comum, de realizar estudos da natureza ao ar livre.
Entre 1859 e 1860, o jovem pintor esteve em Paris, onde se entusiasmou com a escola de Barbizon, recusou-se a ingressar na Escola de Belas-Artes e preferiu visitar os locais frequentados pelos inovadores da época. Passou a trabalhar na Academia Suíça, onde conheceu Camille Pissarro, mas o serviço militar na Argélia interrompeu-lhe a experiência. Em 1862, Monet voltou a Paris para estudar no ateliê do academicista Charles Gleyre, onde conheceu Frédéric Bazille, Alfred Sisley e Renoir, de quem tornou-se amigo e formou o grupo de impressionistas.
Levava então vida nômade e de frequentes dificuldades, apesar do sucesso do retrato de "Camille Doncieux", sua mulher, ou de "A Varanda à Beira Mar Perto do Havre" (1866). Para evitar a guerra Franco-Prussiana, Monet foi para Londres, onde fez contato com representantes das vanguardas francesas e com o marchand Paul Durand-Ruel, mais tarde seu agente. Em Londres pinta a série "Parlamento".
De volta à França, Monet instalou-se em 1876, em Argenteuil, à margem do Sena, e realizou suas mais famosas séries, como "A Estação de Saint-Lazare" (1877), "Os Álamos" (1891) e "A Catedral de Rouen" (1892), em que as mesmas cenas foram representadas em horas diversas, em diferentes condições de luz. Em sua casa em Giverny, também perto do Sena, a partir de 1883 Monet cultivou nenúfares, motivo de seus últimos quadros, como a série "Ninféias", pintada quando o artista já sofria graves distúrbios de visão.
Monet morreu em Giverny, em 5 de dezembro de 1926.
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