Eu não sei dar nada de mim, além de palavras e gestos mudos.
Cheios de cores, eles se soltam ao sabor do vento que se recolhe em seu coração.
Como
um sopro de vontade vazia de desejo, faço uma festa em sua casa para
comemorar nossa amizade, tão passageira como uma borboleta em jardim
florido.
Lembro de quem sou e que não sou nada sem você.
O que seria da minha condição se a sua fosse única?
O seu sorriso é o que me faz feliz, a sua lágrima é o que me faz chorar, seus pés é que me fazem caminhar.
(Ser feliz é a dor dos que viram o sol se por em seu peito cheio de montanhas e muralhas.
Ser
triste é a alegria dos que souberam uma vez da morte dos desejos que
escorreram de suas mãos vazias, que nunca souberam do peso de seus
punhos fechados.)
E o que é a verdade sem a beleza finita das coisas perdidas?
E o que é a verdade sem a beleza finita das coisas perdidas?
Para que existir se o amor sucumbiu aos mistérios da vida?
Trazer
os ardores do amor, tirar vida dos rumores, viajar por momentos
infinitos parecem ser a medida que traz justiça e alento à alma.
Ticiana Vasconcelos Silva
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