Edward Hopper (Nyack, 22 de julho de 1882 — 15 de maio de 1967) foi um pintor, artista gráfico e ilustrador norte-americano conhecido por suas misteriosas pinturas de representações realistas da solidão na contemporaneidade. Em ambos os cenários urbanos e rurais, as suas representações de
reposição fielmente recriadas reflecte a sua visão pessoal da vida
moderna americana.
Nascido no estado de Nova Iorque, Hopper estudou desenho gráfico, ilustração e pintura na cidade de Nova Iorque. Um dos seus professores, o artista Robert Henri,
encorajava os seus estudantes a usar as suas artes para "fazer um
movimento no mundo". Henri, uma influência para Hopper, motivou
estudantes a fazerem descrições realistas da vida urbana. Os estudantes
de Henri, muitos dos quais desenvolveram-se artistas importantes,
tornaram-se conhecidos como Escola Ashcan de arte norte-americana.
Ao completar a sua educação formal, Hopper fez três viagens pela Europa para estudar a cena emergente de arte europeia, mas diferente de muitos dos seus contemporâneos que imitavam as experiências abstratas do cubismo, o idealismo dos pintores realistas ressonou com Hopper, logo projetou os reflexos da influência realista.
Enquanto trabalhava, por vários anos, como artista comercial, Hopper continuou pintando. Em 1925 produziu Casa ao lado da ferrovia, um trabalho
clássico que marcou sua maturidade artística. A obra é a primeira de
uma série da cena totalmente urbana e rural de linhas finas e formas
largas, feita com uma iluminação incomum para capturar a solidão que
marca sua obra. Ele trouxe o seu tema das características comuns da vida
Norteamericana - estações de gasolina, hotéis, ferrovia, ou uma rua vazia.
Hopper continuou pintando na sua velhice, dividindo o seu tempo entre a Cidade de Nova Iorque e Truro, Massachusetts. Morreu em 1967, no seu estúdio próximo ao Washington Square Park, na Cidade de Nova Iorque. Sua esposa, a pintora Josephine Nivison, que morreu dez meses depois que Hopper, doou o seu trabalho ao Whitney Museum of American Art. Outros trabalhos importantes de Hopper estão no Museu de Arte Moderna de Nova Iorque, no The Des Moines Art Center, e no Instituto de Arte de Chicago.
Realista imaginativo, esse artista retratou com subjetividade a solidão
urbana e a estagnação do homem causando ao observador um impacto
psicológico. A obra de Hopper sofreu forte influência dos estudos
psicológicos de Freud e da teoria intuicionista de Bergson, que buscavam
uma compreensão subjetiva do homem e de seus problemas. O tema das
pinturas de Hopper são as paisagens urbanas, porém, desertas,
melancólicas e iluminadas por uma luz estranha. "Os edifícios,
geralmente enormes e vazios, assumem um aspecto inquietante e a cena
parece ser dominada por um silêncio perturbador".
Obras de estilo realista imaginativo. Arte individualista, embora com temas identificados aos da Ashcan School.
Expressão de solidão, vazio, desolação e estagnação da vida humana,
expresso pelas figuras anônimas que jamais se comunicam. Pinturas que
evocam silêncio, reserva, com um tratamento suave, exercendo
freqüentemente forte impacto psicológico. Semelhança com a pintura metafísica.
FONTE: Wikipédia
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