Barbarella personifica a última das heroínas de ficção científica: inteligente, forte, com sentido de humor e sexy. É assim que o produtor Dino De Laurentis define a personagem criada por Jean Claude Forest em 1964 para os seus livros de ficção científica para adultos e que, passados quatro anos, De Laurentis transpôs para o seu filme «Barbarella: Queen of the Galaxy», protagonizado por Jane Fonda e sob a realização de Roger Vadim.
«Barbarella: Queen of the Galaxy» é um filme de ficção científica de 1968, baseado nos livros de banda desenhada para adultos da autoria do escritor francês Jean Claude Forest. O livro, publicado em 1964, rapidamente se revelou um êxito tendo sido traduzido em inúmeros países, incluindo os Estados Unidos da América.
Apenas quatro anos após a data de publicação do primeiro volume, este foi adaptado para filme pela mão do produtor Dino De Laurentis e sob a realização de Roger Vadim, tendo sido escolhida para desempenhar o papel de Barbarella a actriz Jane Fonda (na altura casada com Roger Vadim).
Aquando do seu lançamento, o filme não granjeou muitas críticas favoráveis, não sendo levado a sério por alguns críticos de cinema que o consideravam fraco em termos de argumentação e realização, no entanto e quase inexplicavelmente, ao longo dos anos Barbarella foi-se tornando uma espécie de filme de culto de que quase todos já ouviram falar. Uma das suas cenas conhecidas é aquela em que Barbarella (ou Jane Fonda) se despe num ambiente com gravidade zero.
O argumento do filme passa-se no século 40, numa sociedade que não conhece os prazeres do sexo, uma vez que conseguem atingir esse prazer através de produtos farmacêuticos. Nesta sociedade vive Barbarella que é recrutada pelo Presidente da Terra para resgatar o cientista Durand-Durand a fim de salvar o planeta.
Ao longo da sua aventura, Barbarella vive algumas peripécias, sendo seduzida por Mark Hand que lhe dá a conhecer o sexo por penetração, seduzindo por sua vez um anjo chamado Pygar, ou sendo sujeita a tortura numa máquina denominada Excessive Machine que, através de um instrumento em forma de órgão, proporciona prazer sexual em doses que podem ser letais.
O filme foi gravado simultaneamente em inglês e francês, tendo alguns dos actores gravado as suas deixas em ambas as línguas.
Existem várias referências ao filme e à personagem Barbarella na cultura pop, principalmente no meio musical.
A banda Duran Duran baseou-se no cientista Durand-Durand para a escolha do seu nome, assim como possuem músicas e vídeos com alusões ao filme. Ao longo dos anos artistas como Kylie Minogue, Scott Weiland (Stone Temple Pilots), Jamiroquai ou, até mais recentemente, Gabriela Cilmi fizeram referências a Barbarella em temas dos seus álbuns ou utilizaram cenas do filme para videoclips das suas músicas.
Desde 2007 que está para ser gravado um «remake» que será produzido por Dino e Martha De Laurentis que escolheram como argumentistas Neal Purvis e Robert Wade (os mesmo de «007: Casino Royale»). No entanto, talvez por ainda não haver consenso quanto ao realizador e à actriz para desempenhar o papel de Barbarella, este ainda não saiu do papel para os estúdios.
Fomte: http://obviousmag.org/archives/2010/08/barbarella_o_filme.html
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