segunda-feira, 31 de outubro de 2011

ORIGINAL DIXIELAND JAZZ BAND

Original Dixieland Jazz Band
Conjunto de Nova Orleans, historicamente importante por ter sido o primeiro a divulgar o dixieland em Chicago e Nova York (1916-1917), ter gravado o primeiro disco de jazz (1917), ter exportado jazz à Europa (1919) e finalmente por fazer a primeira retransmissão radiofônica de jazz (1923).
A ODJB tinha dois músicos brilhantes: o clarinetista Larry Shields e o cornetista Nick La Rocca. Completavam o conjunto o trombonista Eddie Edwards, o pianista Henry Ragas e o baterista Tony Sbarbaro.
O repertorio da ODJB, criado pelos próprios componentes do grupo, incluía principalmente temas de ragtime e de blues. A carreira da ODJB, marcada por ininterruptas dissidências internas, iniciou-se em março de 1916, com a chegada a Chicago, proveniente de Nova Orleans, da "Stein's Dixie Jazz Band", dirigida pelo baterista Johnny Stein, na qual figurava o trompetista Nick La Rocca, o clarinetista Alcídes Nunez, o trombonista Eddie Edwards e o pianista Henry Ragas.
Dois meses depois, os músicos do conjunto deixaram Stein e com Nick La Rocca como líder, criaram a “Original Dixieland Jazz Band”. Em 1916, a ODJB atuava no Casino Gardens e Nunez tinha sido substituído por Larry Shields.
Em junho de 1917, depois, do grande sucesso obtido em Chicago, o grupo foi contratado pelo “Reisenweber Restaurant” de New York. Quinze dias depois de sua primeira apresentação, a ODJB gravou para a Columbia o primeiro disco conhecido de jazz e no mês seguinte gravou para a Victor: “Dixie Jass Band”, “One Step” e “Livery Stable Blues”.
Em julho de 1918, o trombonista Eddie Edwards foi convocado para o exército e seu posto ocupado por Emile Christian. Em abril de 1919 a orquestra viajou para Londres, contratada para uma série de apresentações. Um mês antes tinha falecido Ragas com a febre espanhola e em seu lugar entrou o pianista Russel Robinson, que abandonaria a ODJB antes de finalizar a excursão inglesa, sendo por sua vez substituído pelo jazzista inglês Billy Jones.
 Durante sua estadia no Reino Unido, a ODJB gravou uma série no discos para a Columbia. Em julho de 20 a orquestra regressa aos Estados Unidos, sem Emile Christian. Começa uma série de substituições que, junto à mudança de gosto do publico, levam a ODJB por um declínio que culmina em 1925, quando Nick La Rocca abandona inesperadamente o grupo e volta a Nova Orleans.
A ODJB divide-se então em duas formações: uma de Tony Sbarbaro e a outra de Eddie Edwards; ambos batizaram os seus grupos com o nome original, o que provocou um litígio resolvido por Nick La Rocca em favor de Tony Sbarbaro. Anos mas tarde, quando houve o revival do jazz de New Orleans, um ou outro componente tentava recriar a antiga formação.


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Discografia

1920
The Original Dixieland Jazz Band           RCA
1925
The Complete Original Dixieland Jazz Band            RCA
1996
ODJB 1921-1923 EPM Musique
1998
First Jazz Recordings Timeless


Fonte: http://www.clubedejazz.com.br/ojazz/jazzista_exibir.php?jazzista_id=220




























































































SONIA BRAGA


Foto de Bob Wolfenson para a revista PLABOY de 1986

DRUMMOND

Carlos Drummond de Andrade

Poeta, cronista, contista e tradutor brasileiro. Sua obra traduz a visão de um individualista comprometido com a realidade social.

Na poética de Carlos Drummond de Andrade, a expressão pessoal evolui numa linha em que a originalidade e a unidade do projeto se confirmam a cada passo. Ao mesmo tempo, também se assiste à construção de uma obra fiel à tradição literária que reúne a paisagem brasileira à poesia culta ibérica e européia.

Carlos Drummond de Andrade nasceu em Itabira MG, em 31 de outubro de 1902. De uma família de fazendeiros em decadência, estudou na cidade natal, em Belo Horizonte e com os jesuítas no Colégio Anchieta de Nova Friburgo RJ, de onde foi expulso por "insubordinação mental". De novo em Belo Horizonte, começou a carreira de escritor como colaborador do Diário de Minas, que aglutinava os adeptos locais do incipiente movimento modernista mineiro.

Ante a insistência familiar para que obtivesse um diploma, formou-se em farmácia na cidade de Ouro Preto em 1925. Fundou com outros escritores A Revista, que, apesar da vida breve, foi importante veículo de afirmação do modernismo em Minas. Ingressou no serviço público e, em 1934, transferiu-se para o Rio de Janeiro, onde foi chefe de gabinete de Gustavo Capanema, ministro da Educação, até 1945. Excelente funcionário, passou depois a trabalhar no Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional e se aposentou em 1962. Desde 1954 colaborou como cronista no Correio da Manhã e, a partir do início de 1969, no Jornal do Brasil.

Predomínio da individualidade. O modernismo não chega a ser dominante nem mesmo nos primeiros livros de Drummond, Alguma poesia (1930) e Brejo das almas (1934), em que o poema-piada e a descontração sintática pareceriam revelar o contrário. A dominante é a individualidade do autor, poeta da ordem e da consolidação, ainda que sempre, e fecundamente, contraditórias. Torturado pelo passado, assombrado com o futuro, ele se detém num presente dilacerado por este e por aquele, testemunha lúcida de si mesmo e do transcurso dos homens, de um ponto de vista melancólico e cético. Mas, enquanto ironiza os costumes e a sociedade, asperamente satírico em seu amargor e desencanto, entrega-se com empenho e requinte construtivo à comunicação estética desse modo de ser e estar.

Vem daí o rigor, que beira a obsessão. O poeta trabalha sobretudo com o tempo, em sua cintilação cotidiana e subjetiva, no que destila do corrosivo, no que desmonta, dispersa, desarruma, do berço ao túmulo -- do indivíduo ou de uma cultura.

Em Sentimento do mundo (1940), em José (1942) e sobretudo em A rosa do povo (1945), Drummond lançou-se ao encontro da história contemporânea e da experiência coletiva, participando, solidarizando-se social e politicamente, descobrindo na luta a explicitação de sua mais íntima apreensão para com a vida como um todo. A surpreendente sucessão de obras-primas, nesses livros, indica a plena maturidade do poeta, mantida sempre.

Alvo de admiração irrestrita, tanto pela obra quanto pelo seu comportamento como escritor, Carlos Drummond de Andrade morreu no Rio de Janeiro RJ, no dia 17 de agosto de 1987, poucos dias após a morte de sua filha única, a cronista Maria Julieta Drummond de Andrade.

Fonte: http://pensador.uol.com.br/autor/carlos_drummond_de_andrade/biografia/

BORBOLETAS










Fotos de Ricardo Silva

domingo, 30 de outubro de 2011

O VELHO E O MAR 1999

Aleksandr Petrov

 

 Por Paulo Ricardo de Almeida

 

 Fiel e concisa adaptação de Ernest Hemingway, O Velho e o Mar representa o ápice da pintura a óleo sobre placas de vidro – técnica da qual Aleksandr Petrov é mestre e que pouquíssimos animadores dominam.
Aleksandr Petrov utiliza as sobreposições das diversas placas de vidro, que originam as sutis mudanças das formas, as gradações das cores (especialmente dos azuis e dos tons pastéis) e a bela profundidade de campo, a fim de expressar o conflito do velho pescador com as forças da natureza, que o mar e o peixe encarnam.
Oscar de melhor curta-metragem de animação em 1999, O Velho e o Mar representa a técnica – já vista em Korova, O Sonho de Um Homem Ridículo e Sereia, e a que Petrov voltaria em Meu Amor – a serviço de emoção tão intangíveis quanto o desespero, a solidão e o temor frente à morte.

 

Fonte: http://www.revistamoviola.com/2010/07/18/o-velho-e-o-mar/

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

SENSAÇÕES E SENTIDOS

Por Ticiana Vasconcelos Silva

O vento sopra macio na manhã que se aproxima e o silêncio das estrelas cede espaço ao inocente cantar dos pássaros. O jardim bem cuidado se deleita no vagaroso raiar da luz e espalha seus perfumes e aromas pela atmosfera sonolenta. As formas se redefinem, as cores saltam aos olhos, os sons transbordam pelas paredes das casas, dos carros e dos lábios cerrados. O aroma do café se mistura à tinta do jornal e o gosto do pão entra pelas narinas e se torna apenas uma lembrança de um momento de comunhão. Os sinos anunciam as horas sagradas enquanto dois corpos se tocam e se reconhecem no sentido da vida. Os matizes do céu se vestem de azul e o calor do meio-dia faz saltar vida pelos poros e, até o crepúsculo ruidoso nas cidades, as imagens captadas se tornam um caleidoscópio na consciência adormecida. A noite se anuncia soberana, pois é a rainha da paz e do silêncio. Vestida de um profundo e infinito véu azul, bordado de brilhantes diamantes, protege aqueles que sentem na boca, na pele e no sangue o doce mel do amor. A semente e as raízes descansam na terra umedecida pelo hálito das minúsculas partículas suspensas no ar e se preparam para mais um passo em seu caminho. Amanhece... e o sol desvela todo o mistério: tudo tem sentido.

Fonte: http://paradoxodoser.blogspot.com/

O FANTASMA DO PARAÍSO

Phantom of the Paradise/Brian De Palma/1974

Quem conhece a era do glam rock setentista, tem ciência dos bastidores dos espetáculos e está a par dos negócios por trás de carreiras musicais (além dos que souberem do que trata Fausto e O Fantasma da Ópera), poderá experienciar o filme de modo nostálgico, entrar em sintonia com seu humor negro paródico, enfim, captá-lo na mesma frequência dos realizadores.
A turma alheia a esse meio específico não ficará negligenciada: há alta probabilidade dela ser conquistada pela faceteira inventividade exibida por De Palma, pela carismática galeria de tipos encarnada por intérpretes no mínimo tão interessantes quanto – sobretudo, pelo invejável repertório de canções (autoria de Paul Williams) e pelos números de palco que se alternam entre o macabro e o psicodélico, nos quais os olhos/ouvidos permanecem grudados.
Legítimo clássico de culto, possuidor de imenso fator replay. A lamentar, apenas, um detalhezinho marginal: os 92 minutos de duração passam voando…








Fonte: http://mulhollandcinelog.wordpress.com/2011/06/17/o-fantasma-da-paraiso-phantom-of-the-paradisebrian-de-palma1974/

SOLDA

SOLDA CÁUSTICO


Fonte: http://cartunistasolda.com.br/2011/04/19/dibujo-708/

MULHER

Anna Veremchuk