Alma inquieta
Vida nova,
Eu preciso de ar!
Onde está a resposta de toda essa confusão
Que eu não consigo enxergar?
Lugares novos,
Eu quero viajar!
Buscar inspiração em outra nação
Onde eu possa me renovar.
Alma velha,
Deixa-me te abandonar!
Liberta-me da angústia desta prisão
Cuja fortaleza está perdida no mar.
Corpo santo,
Rasga-te no olhar!
Tenta-me com o pudor da paixão
Que eu teimo em negar.
Via-crúcis,
Deixa-me andar!
Pelo caminho que circunda a razão
E me deixa sempre no mesmo lugar.
Versos novos,
Façam-me amar!
Todo o objeto de minha negação
De onde brota a lógica do não pensar.
Letras mortas,
Enterrem o pesar!
Denunciem a covardia da tentação
E tragam asas para eu poder voar.
Ticiana Vasconcelos Silva
Fonte:
http://paradoxodoser.blogspot.com/search?updated-max=2011-04-18T00:31:00-03:00&max-results=7
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