Por Ticiana Vasconcelos Silva
Corria pelos ladrilhos da rua
A contemplar a água que corria depois da chuva
Queria se converter em nuvem
E cair do céu como a lágrima que verte de seus olhos
Lavar a poeira da terra em suas correntezas
E penetrá-la para dar vida à matéria
Sentir em seu corpo o espírito da vida
Fracionado em prisma de cores pela luz e calor do sol
Voltar ao céu em forma de energia
Sentindo na brisa do vento a sabedoria dos lugares pelos quais passou
Ser tudo isso só foi possível ao caminhar pela rua
Ao contemplar o seu reflexo no fluxo da vida
Que ia e não lhe pedia
Mais do que liberdade para se viver.
Fonte: http://paradoxodoser.blogspot.com/search?updated-max=2011-04-18T00:31:00-03:00&max-results=7
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